Natureza

Luar de Janeiro - 2

Luar de Janeiro - 2

Gosto de ver a noite nos meses de janeiro.

Quando era pequeno caminhava nas florestas por cima das folhas, subia veredas para chegar mais alto, acreditava que subindo mais e mais podia ver de perto as constelações e as estrelas cadentes.

Nessas veredas os mochos galegos ocupavam os seus habituais poleiros para anunciarem o luar de janeiro. Quando a lua mostrava todo o seu esplendor tudo parecia irreal.

Ventura ventureira

Ventura ventureira

Na harmonia da paisagem
Me retrata tua solidão
Séquito de amparo e desejos
Tu és natureza meu ensejo

Doce é o teu encanto
Aos olhos e ao coração sequioso
De afago de sons e melodias
De paisagens polidas e limpas

Penetras em minh’alma
Locupletando cada espaço vazio
E os cheios pelas bordas completas
Minhas falhas suprimindo-as

Natureza de prodiga ventura
Aventureira dos homens cegos
Que não enxergam tua face
Mas tu relevas este desastre

Plantemos música na paisagem

a paisagem é propícia à música
há um rio de palavras que se unem em forma de poema musical
há um mar de letras que aquecem as tardes frias de inverno 
é a arte da música, a única forma de não nos esquecermos 
que somos humanos, o sopro da identidade 
elevemo-nos pois ao éter, plantemos música na paisagem 

A Beleza e os Encantos da Lagoa

A Beleza e os Encantos da Lagoa

Lagoa, agua límpida de longe
Todos querem conhecer
O azul da sua água
Coisa linda de se ver

Por ser misteriosa
Para os índios é sagrada.
No lugar é conhecida
Como “Lagoa Encantada”

Ao lado uma caverna
De um escuro profundo
Nosso povo acredita
Num portal para outro mundo.

Se é lenda ou verdade
Ninguém tem certeza
O encanto da lagoa
Pode ser sua beleza.
 

PFernandes

Estou Voltando Pra Minha Terra

Estou voltando pra minha terra

De longe, já vejo as serras.

No meio tem um ribeirão

Que eu pescava lambari

Lá tem uma mata verde enfeitada

Onde os passarinhos cantavam

Ela ainda existe e ainda esta ali

Neste recanto morava a felicidade

Um dia parti, e fui morar na cidade.

Senti saudade e estou de volta aqui

 

Na entrada vejo a porteira caída

A velha estrada esta esquecida

Por ali já não passa mais ninguém

Na varanda vejo o meu pai sozinho

Um cachorro vem me encontrar no caminho

A Vida no Campo

A Vida no Campo

Moro na zona rural
Aqui não tem rua
Viajo pelas estrelas
Chego até a lua.

Não tenho brilho da cidade
Talvez com vaidade
Tenho brilho das estrelas
Que faz ser verdade.

Ganho beijinho do ar
Um abraço do lar
Estou muito charmoso
Vou para o campo maravilhoso.

Tudo isto é vida
Do acordar ao deitar
Do amanhecer ao anoitecer
Do sonhar ao viver.
 

PFernandes

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