Natureza

Trilogia

Reflete a minha relação com a natureza da aldeia onde moro, mais concretamente com o mar.

 

Trilogia

 

Oh ! Mar.

Oh ! Areia.

Oh! Beleza.

Da minha aldeia.

Só convosco me sinto bem.

Triste e feliz como ninguém.

Do mar preciso.

Um lugar do paraíso.

Têm um extenso areal.

Vai desde a insua a arda, passando pelo praial.

Deixando um cheiro a maresia.

Recanto idílico desta nossa freguesia.

 

 

Livre Para Voar

No sertão eu vivia solitário

Mas tinha um grande amigo

Desde pequeno viveu comigo

Hoje ele e um velho canário

Preso a uma gaiola ele cantava

Toda manhãs ele me despertava

Por muito tempo ele fez esse cenário

 

Um dia doente ele amanheceu

Era triste o semblante seu

A partir desse dia deixou de cantar

Pensei em lhe dar liberdade

No coração já existia a saudade

De vê-lo partir e não mais voltar

 

Mais o tempo foi passando

E a morte parecia certa

Quando A Primavera Voltar

De manhã senti o vento meu rosto tocar

Agradeci a Deus o ar puro poder respirar

Pela essência, que alimentava o meu viver.

Deus quanto tempo fiquei longe de ti

O mundo que fez para mim eu esqueci

Uma nova historia deixei de escrever

 

Perdi a alegria de uma primavera linda

Os perfumes das flores estão aqui ainda

Esse instante eu deixei de vivenciar

A primavera se foi, e veio o verão.

Hoje vou abastecer o meu coração

Estarei aqui quando a primavera voltar.

 

tonyramos

Setembro

Setembro chegou

na claridade branca da manhã

a augurar o bom tempo

que veste as praças da vila

de alegria e satisfação

e com ele chegam os veraneantes

deste mês

enquanto outros partem ...

Amanhã vamos cá ter

o Nuno , a Sandra

e está claro o Carlos ,

o que vai ser uma festa

e um vai e vem de distrações

e mais não digo

para não desmanchar surpresas ...

E nesta alegria

vamos encher o pote

até transbordar de sonhos

e ora , ora , que riqueza esta

Da debruçada janela

Da debruçada janela
Sobre a encosta de uma serra
de jeito mais mistico que romântico,
Sinto o pulsar da terra
Banhada pelo mar do Atlântico.

Ouvem se os pardais
Ao cair do sol,
Recordando a hora de recolher,
E alimentando a alma faminta
Daquilo que mais lhe dá prazer.

E o breu q a muitos assusta
É o mesmo que a outros conquista.
Minha doce e próspera Sintra
Que a mim tanto vicia.

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