Natureza

Setembro

Setembro chegou

na claridade branca da manhã

a augurar o bom tempo

que veste as praças da vila

de alegria e satisfação

e com ele chegam os veraneantes

deste mês

enquanto outros partem ...

Amanhã vamos cá ter

o Nuno , a Sandra

e está claro o Carlos ,

o que vai ser uma festa

e um vai e vem de distrações

e mais não digo

para não desmanchar surpresas ...

E nesta alegria

vamos encher o pote

até transbordar de sonhos

e ora , ora , que riqueza esta

Da debruçada janela

Da debruçada janela
Sobre a encosta de uma serra
de jeito mais mistico que romântico,
Sinto o pulsar da terra
Banhada pelo mar do Atlântico.

Ouvem se os pardais
Ao cair do sol,
Recordando a hora de recolher,
E alimentando a alma faminta
Daquilo que mais lhe dá prazer.

E o breu q a muitos assusta
É o mesmo que a outros conquista.
Minha doce e próspera Sintra
Que a mim tanto vicia.

Paraíso

Oh, quão bela,

bela terra eu habito,

onde tudo é bonito,

bela terra,

paraíso.

 

Não conheço o mundo

como os longevos,

porém, como um menino,

vejo um paraíso.

 

Oh, quão bela,

bela terra eu habito,

porém, terra de nocivos,

bela terra eu habito.

 

Águas claras, cristalinas,

sob aves de rapina,

mas cuidado,

tenha tento,

pois a terra prazível

podes lhe fazer proscrito.

Alvorada

Esplendoroso dia,

um belo amanhecer,

ignorando a nebulosa noite

encanta a alvorada,

 

Inferindo as almas relutantes,

que se negam,

escondem-se,

os pássaros se põe a cantar,

 

Como uma orquestra,

um chamado,

Desde a mais bela ave

o som suave e infindável

adentra aos ouvidos dos que dormem,

 

Avocando as almas contritas,

O som indistinguível

desperta ao inexplorado,

Inexplorado canto do pardal.

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