Pensamento
Rebuçados de mel
Autor: Nuno Rosa on Saturday, 6 September 2014A juventude é o momento da vida vivido nas estrelas, a energia é enorme liga todos os planetas, a idade da rebeldia sinonimo da oposição e resistência em estado selvagem, os desejos e sonhos compartilhados em sintonia da descoberta do mundo e da amizade, da tristeza e da caixa de pandora da incerteza do futuro, mas a natureza é bela e mágica e com ela vem o conhecimento e o cheiro, a paixão e o bater acelerado de tantas perguntas, ansiosas e desejadas respostas como rebuçados de mel, derretendo muito devagar no calor de verão, mergulho no mar sinto as energias do Equador da Terra, a água e
O farol
Autor: Nuno Rosa on Saturday, 6 September 2014Nas noites quentes de verão onde o céu se estende até perder de vista, lá longe se ouvia os foguetes que a felicidade comemorava, o mar estava calmo e a areia branca ainda estava quente como se lua fosse o sol, segurando as sandálias gastas pelos registos das caminhadas sem destino, as sereias piscavam os olhos e queriam saber o meu nome, eu confuso não parava com medo, pois não sabia muito bem nadar, do meu bolso tirei uma pequena garrafa, era uma aguardente muito especial ela foi dada por um velhinho, tínhamos o mesmo gosto e um vicio decadente, o gosto forte e legitimo fez-me acender um
Rotina
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 6 September 2014Arca de Noé
Autor: Nuno Rosa on Saturday, 6 September 2014O tempo cura
Autor: Frederico De Castro on Friday, 5 September 2014Que Importa?
Autor: Renato Laia on Friday, 5 September 2014O que te importa o que da vida faço?
Se amo, se odeio, se tenho cobiça?
Nós não somos mais que um mero pedaço
de carne, ah!, a apodrecer em preguiça.
Temos alma? Pois sim, alma teremos.
Mas até essa no fim desvanece.
Nada resta, e todos então seremos
Somente uma memória que arrefece.
Lembras-me ainda que é o raciocínio
Que nos diferencia dos animais.
Mas na morte, esse tão triste desígnio,
Todos são, homens e bichos, iguais.
A HORA DE DESPERTAR
Autor: ALEXANDRE CAMPANHOLA on Sunday, 31 August 2014É fria a noite, este abismo das horas!
É sombria no despontar a lua!
Minh`alma se desperta à imagem tua,
Tu, que minha sina hostil tanto adoras.
Qual um olhar, a noite se dilata
Cheia de planos no augusto porvir;
Quer ver de perto o astro reluzir
E o céu rasgar-se num cordão de prata.
Novamente eu sou poeta! Meu peito
Uma nota plangente logo ensaia,
Enquanto a solidão dorme em meu leito!
A quem me vê da esplêndida atalaia,
Suplico com pavor onde me deito:
- Que um dia eu possa estar na infinda praia!