Pensamento
Espaço
Autor: Paulo de Jesus on Tuesday, 9 February 2016O Espaço
Pode-se dizer que o espaço
É um universal abraço
Ou um coração de mãe
Que tudo abriga e dispõe.
Cada ser tem seu lugar
Sempre um ponto onde ficar.
Os objetos finitos
São amostras de seu infinito.
Uns dizem que é ideal
Outros que o espaço é real
Que é o aqui, o ali e o distante.
Noção a priori diz Kant.
Ideia em seu intelecto
Do lugar em que os objetos
São dispostos no sensível
Mundo, que a nós é visível.
CORPO
Autor: IsabelMoraisRib... on Wednesday, 27 January 2016Perco-me nas estradas do teu corpo
* E tu nas curvas e nas descidas do meu
Nas sensações que nos temos
* E que sentimos como ninguém
Nas longas noites, nos longos dias
* No desejo dos nossos corpos nus
Somos nada mais que dois seres (...)
* Num só corpo.
Afinal o meu rosário é de penas
- Leve como a minha alma (...)
E o meu fardo é suave na mão de Deus.
DESERTO SECO
Autor: IsabelMoraisRib... on Wednesday, 27 January 2016Nado em terras secas, cheias de cactos
Despidas cegas como uma toupeira
Em breves rasgos onde descrevo o mar
Deserto seco de areia fértil ou estéril
Ninguém pode dar aquilo que não tem
Sou pó, ao pó eu voltarei a desfazer-me
Onde a vida tira-me as lascas, que importa
Nasce o sol e não dura mais que um dia
Depois da luz, segue-se a noite escura
Sombras que morrem na sua formosura
Tristezas transfiguradas pela ignorância
Nado no deserto de cactos em terra seca.
DESISTIR NUNCA
Autor: IsabelMoraisRib... on Wednesday, 27 January 2016
Podemos desistir de uma casa
Podemos desistir de um carro
Podemos desistir de um emprego
Podemos desistir de um amor
Podemos desistir de tudo que gostamos
Podemos desistir das pessoas.
Podemos desistir de qualquer coisa
Podemos desistir, mas nunca
Podemos desistir de nós próprios
- Insista, persista, lute
Nunca desista pois um dia você venceu
Por não ter desistido
- Desistir nunca, persistir sim .!
FROUXO SENTIMENTO
Autor: IsabelMoraisRib... on Wednesday, 27 January 2016
Frouxo oh talvez pálida esta rima
Destes meus delírios inconstantes
Porém odeio o pó em que me deixa
Tedioso, gela-me o sangue nas veias
Não existe nada além do meu vazio
Onde a vida não nos permite ensaios
Somos eternos amadores na vivência
Numa dura aprendizagem das dores
Nesse mundo tu és o meu maior vício
Sou uma viciada, portanto, sem ter cura
Na procura interminável da tua ternura
Matei a criança que havia dentro de mim
Vai passar!
Autor: DiCello Poeta on Monday, 25 January 2016Travessuras da Vida
Autor: Arlete Klens on Saturday, 23 January 2016E esta nova idade que todas as noites chega
Entra porta adentro para completar seu turno.
Assim como vem, vai
Silenciosa e calma enquanto ainda durmo.
Realidade
Autor: Arlete Klens on Saturday, 23 January 2016E em cada primavera de minha vida, nasceram flores,
E mesmo que não as tenha amado, elas enfeitaram meu jardim.