Poesia Visual

ESCADA

 

A imagem anexa a esta poesia, é das gramíneas em frente

ao portão de minha casa.

 

(mas elas são apenas um complemento da paisagem)

 

Nela pode-se ver a escada que conduz a minha casa.

 

Só não subo por ela, quando me for impossível descê-la.

 

 

 

Me Perco

Em busca de mim mesmo

Sempre foi assim

 Com incessante desespero 

Tentando cuidar de mim

A princípio nem notei,

Hoje sei como lutei

Somente para sentir

De tudo que tentei

Acertar desta vez

Então eu errei e

 Muito mais me perdi

O tempo, os ventos e o ar

 Sem cerimônias a passar

Diante do meu existir

Hoje as forças já me faltam

A esperança que tanto falam

 Já fez as malas pra partir

Com meu último desejo

Que nasceu do desespero

Decidi que o recomeço 

Uma Mãe

Uma mulher caminha 
Na rua nua de amor
Ela põe a sua mão na minha 
E olha para mim na sua dor.
 
Fecha o rosto com as mãos 
Para chorar o vazio avassalador.
Enquanto uma lágrima corre nos olhos
Uma avassaladora dor.
 
Mãe que grita por dentro
Chora a amargura da guerra
Um filho mal agasalhado 
Parte para enfrentar a guerra
Que ele nunca jamais iria escolher.
 

Abrindo portas

 
 
Nos meus passos diários existem histórias
vivem personagens que riem e choram
alguns são presente, outros memórias
cruzadas histórias que nos meus passos moram.
 
A uns aconchegos no coração
a outros digo olá e logo me despeço
são histórias da minha vida, pois são
mas não desejo o seu regresso
nos meus passos diários
 
A paz abre flores à beira dos caminhos

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