Poesia Visual

VIAJAR

VIAJAR

Até já o que é?
Até logo não é
Nem até breve.
Quase presente é !
.
Viajar, (re)conhecer,
Dar, receber
É bom, imposição
Não.
.
Viagem interior,
Viagem exterior
Plena, sem
Obstrução.
.
Viagem sem erro,
Sem lacuna, sensação,
Sensitiva, respiração
Profunda.
.
Gracioso movimento,
Sem sombra
De sofrimento
De nenhum ser.
.
Perfeito, sincronizado
Funcionamento
Da Totalidade.
Contentamento.

LUZ

LUZ

Antes do mais, o menos;
Antes do pensamento, a luz;
No meio o Ser, o ter,
O fazer…
.
Desegocentrados, no Centro,
Na Luz centrados;
Eternizados, imortalizados;
Na Respiração profunda centralizados.
.
Motivo, razão de ser
Sendo a gloriosa manifestação
Do SER, da LUZ materializada
e desmaterializada. Da PERFEIÇÃO !

NATURALIDADE

Não dualidade, totalidade,
Dedicação por inteiro,
Não ego – nada,
Felicidade.
.
Flexibilidade, firmeza,
Vazio, não comparabilidade,
Verdadeira compreensão,
Felicidade.
.
Independência dependente,
Gratidão, harmonia
Não subjugada,
Alegria.
.
Satisfação da necessidade,
Bebermos quando temos sede,
Fazermos zazen,
Naturalidade…
.
Tanto como investigarmos
Se faz bem ou mal
Se é vera necessidade
Ou opressão…
.
Sem ego mas não
Sem querer

NÃO DUALISMO

A FLOR, porque há-de ser colhida,

Escolhida? É sem amor e sem ódio

O Caminho, a Vida !

.

Diferenciar é definhar, matar;

Limpidez, abundância, cura..

São sem concordar nem discordar.

.

Seng-ts’na, patriarca chinês

Do Ch’na, Zen em japonês,

Budista, te saúdo, me prostro,

Eu, aspirante português.

.

Não dualidade sem limites,

Absoluta indistinção, completa fusão,

Mistura, amálgama… Confiança,

Paz, sossego, perfeição…

.

Bom, mau; vida, morte; saúde, doença;

Poema a uma pintura

Terra Mãe

De seu filho enamorada,

Esfusiantes voos de liberdade

Ansiosas asas que desejo desbravar,

Imenso mar por desvendar

Escamas de madrepérola pintalgadas,

Teu filho em teus braços aconchegado

E a força do teu ser

Neste planeta coloriu

Azul mar e verde esperança,

No semblante do meu olhar

Jaz a lua que me encanta

Beleza atroz que a minha alma espanta,

Teus membros dispersos no lazer

Que procuro no teu olhar

Grandiosa sabedoria

Desenhada no corpo de um corvo

Bípede Bêbado

O
Bar,
muitos
bípedes
adentraram.
TTaarrddeeddaa
NNooiitteeuumm
delesdelessairasaira
caminhandocaminhando
dedevezvezememquandoquando
comocomoumumquadrúpedequadrúpede..
não subiria uma escada se conseguisse chegar a casa
Talvez pisasse em falso, tropicasse no degrau maior no meio do mundo.

Last Word...

When the Time,
Takes the place in my Mind,
And my Heart,
Seems to have fallen asleep in the dark,
I see forgiveness,
In the hands of tomorrow...
And the Time,
Takes my Soul to the room,
Sleeps darkness,
Written words to this World,
In the mirror,
Nothing comes from my lips,
And all lies,
Will be higer and higer,
Like this water,
Love poisoned in my veins...
To seal my memories,
That remain in fear,
Until death...

calor

Com a sombra amiga e esta brisa a correr
Uma bebida fresquinha para o calor combater
Só assim é possível admirar a beleza
Que proporciona a Natureza!
O céu limpido azul que sr confunde com o mar
Esse mar que me trás calma e gosto de admirar
O verde das florestas, as borboletas a voar
O Verão está em festa, vamos lá comemorar.
E se for á beira rio sentindo a água a correr
Podendo molhar os pés com o calor que está a fazer
Ou quem prefere piscina ou até banho de mar
Qualquer opção é válida para o corpo refrescar.

Vida cantada em rima

Para sempre é demasiado eu prefiro a realidade,
 
dentro do meu quarto eu escrevo e relato,
 
que o recheio duma vida sem amor nem amizade,
 
é tao vazio como um dia sem amar demasiado.
 
Se calhar não vale a pena, ja perdi demasiado,
 
A alma será pequena, ou serei pequeno nesta alma,
 
É um grande problema, que me vejo agarrado,
 
Agarro me a este mundo a girar na minha palma.
 

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