Poesia Visual

Viseu

Viseu

No Rossio;
O chão manchado de cinza escura
Dos guarda-sois de folhas e ramadas cruzadas
Como o cumprimento desta gente
Possante, como mãos calejadas

No Fontelo;
As frescas correntes poéticas
Propulsão as batidas das palmas das folhas
Naturais e ternas
Os pavões esboçam chiquezas e intensidade
O lobo, reavia os asquerosos comidos e cálidos
Repudiados por ricos desafortunados
Medrosos como pavões apavorados

As Mãos que Afagam.

Caminhante da paz.

 
Caminhante da paz.

Foto Web.

 

Eu sou um caminhante desta vida,

o que leva a palavra amiga,

que conforta o aflito,

e acalma o seu conflito.

 

Mas eu sou,

o andante sem destino,

o amigo que está contigo,

que conforta o seu amor ferido.

 

Eu sou,

a parte do tempo perdido,

a conciliação do amor rompido,

escuta o que eu digo,

eu sempre a quero comigo.

 

Mas eu sou,

aquele que você não vê,

mesmo assim em mim você crê,

pois sou a essência de seu viver.

 

Sou a sua prova vencida,

e o verdadeiro sentido da vida.

 

Pois eu sou,

aquele que lhe traz conforto,

aquele que escuta o seu lamento,

que rogaste neste exato momento.

 

Sou o destino das escrituras,

o juiz justo desta sentença,

para o pecado da demência,

e o perdão para o inocente,

deste mundo decadente.

 

Sou aquele que lhe ama,

mas  não se  engana,

desta palavra de amor,

pois sou dele o único semeador.

 

 

Sou simplesmente a essência,

da vida ou da morte,

também sou aquele que dará clemência,

pela sua obediência,

meu filho e filha querida.

 

Recebam agora as minhas bênçãos,

em forma desta oração,

que abrandou seu coração,

neste momento de reflexão.

 

Leandro Campos Alves.

Leia mais:http://www.escritor-leandro-campos-alves.com/products/caminhante-da-paz-/
 

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