Prosa Poética
Talvez meu fado...
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 2 December 2015
Talvez…
Assim se movam montanhas
Não restem dúvidas
Nem se acomodem as rotinas
Talvez…
eu te doe o silêncio dos meus
cânticos
Talvez…
eu enfeite todas as conivências
com frenéticos versos sequestrados
no pórtico das mesmas saudades
fugidias…em efervescência
Talvez…
recrie um mundo novo
forjado em eximias existências
vagabundeando em cada pseudónimo
Revelações
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 29 November 2015
De toda a esperança
No carácter
No humanismo
Nas promessas
Magnificando os desígnios
Sem escusas imersas
Transfusões...
Autor: Frederico De Castro on Friday, 27 November 2015
De admiração
Em afeição
Com sorrisos celestiais
De contemplação
Sem raiva ou medo
De orações e arrependimentos
Com cânticos imemoriais
Com todos os temperos e sabores
De total comprometimento
Transfusões de saber abençoado
Nas palavras e versos
Mudando as marés
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 25 November 2015
Em algum lugar do mundo
gravaremos nos dias
cada presente de amor
Enquanto pestaneja o dia ...
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 22 November 2015
Depressa ali cheguei
escrevendo histórias
com poesia acompanhada
Cidade Luz
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 18 November 2015
Sinuosas sombras
pernoitam por entre elegantes
passos colorindo o Cartier Latin
onde perambulam coniventes melodias
apaixonadas e tão extravagantes
– Suavizo a luz inerte
que embebeda todo o ser em comoção
confeccionando a linguagem bravia
que brota fluorescente de emoção
– Foi-se a luz da luz
O CONTO DE MINHA MÃE
Autor: Carlos Alberto ... on Monday, 16 November 2015Sempre...a para sempre
Autor: Frederico De Castro on Monday, 16 November 2015
Sempre …e para sempre
me sentirei consolado
quando neste poema
tua existência feliz
em meu ser silenciosamente
adormecer
emprestando-me um abraço
estrito e sem mais limite
tão docemente profilático
Sempre …e para sempre
encontro-te de certeza
ali me devorando
À flor da pele
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 15 November 2015
Acordei para uma madrugada
muito devagarinho
ateando aos sonhos mais
voláteis uma réstia de chama
que se renova na fartura
de vida que assim nos aclama
Acordei residindo nos teus
braços
dissolvendo-me nos teus perfumes
semeados à flor da pele
onde tatuamos com amor