Prosa Poética
Clima frio
Autor: Reirazinho on Thursday, 22 September 2022O clima de chuva apazígua a tristeza. Ironicamente, já que o céu cinzento transborda melancolia. A frieza da tarde apetece-me a poesia. Sinto as várzeas da rotina exaurindo nos galhos molhados e nas folhagens quebradas. Rasgo um verso e outro, reciclo no coração a sensação mais afável. Todo o lixo vai a um lugar; chamo-o de poema.
Dia de Santo
Autor: Arlete Klens on Sunday, 18 September 2022Dia de todas Maria
Busto da solidão
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 17 September 2022Deu-me a preguiça
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 11 September 2022Toquei na alma
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 28 August 2022EQUILÍBRIO
Autor: Jorge Jacinto d... on Thursday, 18 August 2022Equilíbrio
Cobramo-nos tão rigorosamente quanto ao entregar-se aos erros
Como se o passado fosse uma lição de fácil percepção
Páginas vividas a serem esquecidas como filme velho branco e preto
Ausente de cores comoventes do provocar da sincera emoção
Exerça a humildade em assumir seu lado fraco humano
Não deixando passar inotório o temor de novamente erros cometer.
Errar é o ato verdadeiro do tentar acertar com enganos
Mas não se deve estender isso na vida como razão de sofrer
Incompletude
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 10 August 2022Ventania das sombras
Autor: Reirazinho on Sunday, 7 August 2022Sendo o vento em desvairo, eu caminho em todos os lugares, locais principalmente ocultos. Vejo a sombra dos humanos os perseguindo. Todos têm algo a esconder, todavia, do meu sopro, tudo se esvai. Caminho entre os caminhões armazenando concreto. Quem dera se eles se chocassem; não literalmente, mas entre segredos. Imagine só o quanto os blocos excruciariam na cara. Quanto sangue seria derramado; seria como um mar onde apenas o horizonte é livre, ao toque da vermelha verdade.