Prosa Poética
"MOMENTOS ESCALDANTES"
Autor: Gila Moreira on Thursday, 6 March 2014Abeiro-me de mim,
minha boca abre,
se quiseres,
podes beber a minha língua para aprofundar
o sal da minha sede.
Sou a mulher sedenta
soprando ternura,
transpirando desejo no deserto vazio
onde os lobos uivam de prazer ardente.
Minha pele grita, contra as falésias e
Na pré- aurora,
onde tenho-te em mim mais ardente,
Sou tua amante.
APANHADOR DE SONHOS ANTOLOGIA # ANTONIO CABRAL FILHO - RJ
Autor: Antonio Cabral Filho on Sunday, 2 March 2014O teu amor
Autor: Andorinha on Sunday, 23 February 2014Quando, nos encontrámos, por sorte ou acaso do destino
Minha alma, fugia da vida, torturada pela cruel dor da desilusao.
Teu amor, com doce ternura, foi a melhor cura, divino bálsamo.
Coragem, fé, para acreditar na vida trouxes-te ao meu coracao.
Meu amor, deste-me do universo a mais bela e luminosa estrela
Ternura, sonho , desejo e loucura, a vida tornou-se doce e bela
Maravilhoso sentimento é o teu amor, tesouro da nossa vida
Até á distância, é sentido, bela luz em nossa amizade contida
Paralisia do Sangue
Autor: Gila Moreira on Wednesday, 19 February 2014Os olhos descansam no fundo do mar,
as mãos navegam o arrepio da pele,
o texto dança,
a vertigem afunda o verde do Amor.
Sinto o ar que escorre na ideia do corpo,
o sopro com a língua de mar,
a liberdade dos pássaros,
o fogo do Sol e
a paralisia do sangue.
Gila Moreira 19/02/2014 - Martim
A Natureza
Autor: Gila Moreira on Wednesday, 19 February 2014Neste meu sangue imaginário
toda a Natureza resplandece.
O infinito dos meus olhos descansam
no fundo do teu manto branco.
Falaremos das aves onde o mundo recomeça no vento,
das flores onde a consciência das cores e
da fragrância embelezam – te,
da água cristalina que te mantém viva,
do Sol que cintila com o alfabeto inteiro de ardência,
da boca da Noite onde morre a Aurora,
da Lua que agita o Mar,
Aqueles Momentos
Autor: Gila Moreira on Wednesday, 19 February 2014Meu amor nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!
Lembras-te daquele fim da tarde que se prolongou até ao nascer do dia?
Tu tremias e eu tremia,
a timidez dos nossos lábios encontraram-se num beijo prolongado,
e tu amor, deixaste caído o lábio dormente e dizias-me apaixonado não e sim.
E a noite de verão á chuva, que deu vez à aflição dos desejos incontroláveis, lembras-te?
Foram tantos os momentos únicos de amor!
DESPEDIDA
Autor: Arlete Klens on Wednesday, 19 February 2014
Se deixar-me,