Prosa Poética
Pela estrada
Deixo meu lamento ao acaso
Chorando numa desgarrada
De ecos e silêncios polindo a noite
Que se defenestra pelos céus embebidos
Numa tépida luz fenecendo prostrada
Pela estrada
O silêncio na paisagem
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 4 March 2017Hiperplasia do tempo
Autor: Frederico De Castro on Monday, 27 February 2017Vês o meu sorriso...
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 18 February 2017Então enquanto chove...
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 14 February 2017
Então enquanto chove
as palavras desprendem-se no vazio
pingando no destelhado zinco das tristezas
Surfando a noite
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 11 February 2017Noitibós
Autor: Miguel António ... on Friday, 10 February 2017Noitibós
Se eu pudesse falaria contigo de noite sentado junto a um rio, um rio que imaginaríamos juntos num sonho profundo, um sonho real, sim, porque os sonhos são reais, tudo é real, por isso existem palavras, sons, peixes, pássaros, pedras, peras, nozes, laranjas, canas, árvores, rios... e a voz da tua alma.
Nas entrelinhas do tempo
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 8 February 2017
Novo começo vagando nas entrelinhas
aromáticas do tempo
Marginalizar cada ilusão insana e fútil
A mesma emoção sempre grata e súbtil
Além do além
Autor: Frederico De Castro on Sunday, 5 February 2017
Elevar o pensamento
Deportar a alma
Para lá do firmamento
Conhecer a magnitude
Dos céus rastejando em cada
Nuvem sedada com uma fiel e
Silenciosa quietude
" Fado da Vida "
Autor: CarlaMSaraiva on Saturday, 4 February 2017"[...] calço os saltos altos
e saio para a rua
numa noite escura, fria
Tenho por companhia
a solidão, minha amiga.
Despida de preconceito
mais a sorte esquiva
com quem me cruzo na via.
Debato-me com a tristeza
num beco sem saída
falando com pedras da calçada
duras, soltas
que cobrem o passeio
da esquina.
Reviro-me com o que me aprisiona
Ingratidão, agonia
que me deixa acorrentada
e me faz tropeçar nos buracos
de uma rua sem nome.
E me vejo perdida