Soneto
Para Augusto dos Anjos
Autor: WILSON CORDEIRO... on Sunday, 16 August 2020Qual dia a humana carne não sente medo ?
é o pecado original, uma sordida vingança?
sofrendo o homem trevas, a luz não avança!
assiste tão calmo a morte às vezes cedo
Momentos de paz ,ou vida que finaliza!
homem observado no pátio como um bicho
um numeral fraco, costela sem capricho
Vive ainda, mas de perto a morte sinaliza?
Eloquência
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 7 August 2020
Descobri que na vida passageira
tudo posso; desde sentir, avaliar
se morri e ainda não renasci para amar,
reflito que a morte é segura mensageira .
No trajeto do amor belo esfuziante
e na eloquencia dos homens de bem
e na hoste do mal que também vem
pouco descobri , ou tive amor enebriante
Descobri ainda ,que o amor se ajusta ,
que as flores também são rosas, entretanto
a vida é mais que bela, e a morte injusta
Pescadores
Autor: WILSON CORDEIRO... on Saturday, 25 July 2020Desejo
Autor: WILSON CORDEIRO... on Saturday, 18 July 2020Dor de quem ama
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 15 July 2020Saudade tamanha e dor sangrenta
Viver tristemente a dor sozinho
E no coração esta dor não se contenta
Chora a dor por dentro apertadinho
E de mim fosse desfeito antes da morte, o fim
Que não esquece de aumentar o descontentamento
Saudade e tristeza , acasalam dentro de mim
Hoje, um coração que padece em grilhões e dor
Apocalipse
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 9 July 2020Apocalipse
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 9 July 2020Oceano
Autor: WILSON CORDEIRO... on Saturday, 4 July 2020O oceano onde me prende e distrai
Os de águas claras é santíssimo
Nem um pingo me vê benquisto
É no oceano profano, o que me atrai
Lanço me ao mar em longas braçadas
Sem perder o apetite alegre pela vida
Levo em consideração a felicidade esquecida
Em derradeira tentativa sofrida, lançada
O amor distante em águas passadas
Fui romântico na boemia anterior
Pra romântico nato, esta vida é antiquada