CORTINAS SOLITÁRIAS
Autor: Lucineide Sampaio on Friday, 20 May 2016CORTINAS SOLITÁRIAS
Paira em meu coração grande saudade
De alguém que não faz parte do presente,
Paira em meu coração grande saudade
De alguém que não faz parte do presente,
Aos sorrisos.
Doce sorriso
Teu rosto tem um brilho mais radioso
Quando teus lábios se rasgam num sorriso !
Ē como um beijo terno de um narciso,
Rompendo a terra, s'abrindo, gracioso.
Em teu rosto s' espelha, carinhoso !
Encanta e dá a coragem que é preciso.
É um sol que aquece...teu sorriso.
Ē teu dom, o teu bem mais precioso.
Ē como a luz d'aurora boreal
Que torna o escuro da noite mais ameno
Em ondas de um bailado triunfal.
Aos sorrisos.
Doce sorriso
Teu rosto tem um brilho mais radioso
Quando teus lábios se rasgam num sorriso !
Ē como um beijo terno de um narciso,
Rompendo a terra, s'abrindo, gracioso.
Em teu rosto s' espelha, carinhoso !
Encanta e dá a coragem que é preciso.
É um sol que aquece...teu sorriso.
Ē teu dom, teu bem mais precioso.
Ē como a luz d'aurora boreal
Que torna o escuro da noite mais ameno
Em ondas de um bailado triunfal.
És
És só sombra do que quiseras ser.
Luz baça e fria de estrela distante.
Fogo, sem chama rubra e flamejante
Que sopro gelado impediu de arder.
És a flor sem cor...que o sol não quis ver.
Sem amplo espaço para o horizonte,
Sem água mais pura de uma outra fonte.
És flor fechada...sem o querer ser.
És mar sem marés, sem águas de prata.
Não quisera a lua nelas s'espelhar
P'ra que fosse ela somente a brilhar.
És vida ! que a ti te fora tão grata !
Noite vem noite vai
Carregada de maldade dos homens
Que olham no céu e colocam o véu,
Pra que a sombra do mal ganhe o breu
As trevas da noite lhes servem de escudo
Nas suas trapaças do mal,
O dia já não lhes come os olhos
Nem a luz lhes mata o mal
Onde houver paz, levam a discórdia,
Onde prevalecer amor, tecem o desamor,
Tudo muda, soltam-se palavras amargas
Amargura ondula empestada do mal
E fere corações dóceis, neste teu e meu doce lar,
Sente o frenesi na epiderme
sente a sudorese excessiva que provocaste.
E insisto neste ensejo ofegante
(retirado do romance - OS PROFANOS DO TEMPO)
Estava longe o dia em que a bela Armagadri viesse a integrar o império romano. O povo celta feliz pelo acontecimento ia cantando louvores aos seus deuses:
Estala a druídica e profética visão
Sobre as almas desabafa a tormenta
Ergue-se Taranis deus do trovão
Ecoando o furor de forma violenta
Vós romanos que a morte não isenta
De aprenderem com a dor mais uma lição
O deus Lug o vosso sangue fermenta
Decantado dos corpos em punição