Soneto

SONETINHO SEM RIMAS... SÓ SONHOS

Queria realizar um sonho impossível
Aquele que só eu conheço
Que só eu sinto.

Queria viver este sonho
Dividi-lo.
E novamente ao acordar
Adormecer e sonhar de novo.

O mesmo sonho...Impossível
Pequenininho que fosse.
Meu sonho... Nada mais que sonho.

Queria viver por ai
Sonhando...
Buscando sonhos
Porém, tenho olhos bem abertos!

Quimeras

           Quimeras

 

Sob meus pés nus sinto o chão macio

Da erva orvalhada e gotas de luz.

Absorvo o néctar através do frio,

Alimento a alma ávida de luz.

 

Das mãos abertas, sustendo o vazio,

Escorrem sonhos que o tempo produz,

Fugidos do rumo, num estranho desvio,

Sinto-os desfeitos sob meus pés nus.

 

E, quando a terra beber sequiosa 

Chuva impregnada de vãs ilusões,

Nascerão flores de odor a emoções.

 

Na noite em que a lua surgir formosa,

Pôr-do-sol

            Pôr-do-sol

 

Mil diamantes sobre a água a cintilar!

Tremeluzem entre barcos a navegar.

A brisa vem do mar a sussurrar,

Diz-me um segredo: __ o sol vai naufragar !

 

Meus olhos não se cansam de admirar

Vagas loucas, que não param de quebrar.

Soltam espuma e um forte marulhar

E lá longe, meu sol está-se a afundar !

 

 Gaivotas vão rasgando o rude vento

Num bailado tremelitante e lento

Sobre o vasto oceano, agora em fogo.

 

Momento de magia culminou

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