Surrealista
Tropeçante...
Autor: Marcos Rossi on Thursday, 11 January 2018Outra opinião sobre a morte
Autor: CharlesSilva on Sunday, 7 January 2018Quer uma outra opinião sobre a morte?
Você não precisa concordar com ela.
(Do livro: Conversa com Feiticeiros)
Conversando com o feiticeiro Aleixo, perguntei a ele o que ele achava sobre a teoria da reencarnação, sobre vida após a morte. Confessei que eu relutava em discernir sobre esse assunto, por achar que era quase impossível provar essa teoria.
O Corpo sem Rima
Autor: André Claro on Sunday, 10 December 2017
Há luzes indóceis
na ribalta apagada
vejo ideias sem vozes
ouço súplicas hilárias
coisa nenhuma foi ensaiada
nada se improvisara
e nesse único ato
nas cortinas fechadas
na guilhotina enferrujada
reverbera alto
a atuação desmedida
de uma cabeça sem corpo
de um corpo sem rima.
VIVER MAIS
Autor: Madalena on Saturday, 11 November 2017VIVER MAIS
A cidade grande as tecnologias,
nos matam pouco a pouco.
Vivemos sempre juntos, mas,
distante uns dos outros.
Antigmente víamos os velhos,
Andarem de mãos dadas,
Agora vemos jovens separados,
Por causa das parafernálias.
Antes conversávamos mais,
brincava mais, sorria mais.
Agora corremos menos, vivemos menos,
fatigados mais, não olhamos para trás.
Sempre querendo mais, o que pouco,
sabemos é o que menos temos,
é que nos faz feliz muito mais.
O dia em que nasci...
Autor: Ana Duarte on Sunday, 8 October 2017A SANGUE FRIO
Autor: Madalena on Saturday, 7 October 2017A SANGUE FRIO
Sangue frio, coração vazio,
Cidade calada,
A ordem é o silêncio.
O bang bang à toda hora,
todo instante, morre um inocente,
junto ao culpado.
Soldados que morrem com farda brasileira,
Em guerras estrangeira.
Ai de de ti Haiti!!!
Os inocentes que restam, oremos por eles!
Leis que se afrouxaram,
A frieza corre solta, niguém liga pra mais nada,
Parece que é o fim.
"Aos que crerem em Jesus, não provarão a morte,
mas, passarão da morte para a vida".
Infinit Haos
Autor: João Alípio aka... on Friday, 15 September 2017Estrelas mais antigas que o mundo dos homens ainda ardem antes de qualquer outra memória. Tempos ancestrais de loucura nos quais um ódio profano reinava avizinham-se uma vez mais, o desespero será enorme. O vazio tudo consumirá, nada restará. As cinzas do passado cobrirão este mundo uma vez mais, o sonho ancestral. Mórbido corpo celestial, portador do Caos Infinito, aquele que cria e destrói.
O Mimetismo do Cinza de Nossas Vidas
Autor: André Claro on Saturday, 2 September 2017O sol é verde,
Azul ao extremo,
Às vezes.
O sol não emite calor
Ao se sucumbir aos homens incolores.
Há outras estrelas,
Uma bem no meio do mundo
Dos outros.
Esse mundo “docês”,
Que não vou nem a passeio.
Passo nem perto,
Desse caminho escuro que não se caminha.
É escura e funda, a vaidade
Um afresco,
Em suas paredes de idiocracia.
Por isso mesmo, o sol nunca que lhes chega.
Mas eu sou um sol,
Aquela gema vermelha,
Ainda que num dia de chuva amena.
O Louco de Platiplanto
Autor: André Claro on Thursday, 31 August 2017Eu conseguia ver o que havia sob o ralo.
Vermes, cabelos, espuma e escarro,
Esperma.
Eu tomava banho,
Coisa rara.
Mais um pouco
E o esperma cresceu sob a espuma
Do xampu ou do sabonete.
Havia cabelos lisos compridos
Em sua cara de Perseu.
Cabelos meus
Ou dela?
Minha menina caquética.
Com o esperma vieram os vermes.
Apanhei o rodo e dei neles,
Em vão.
A luz apagou ou acabou,
Tudo ficou escuro,
Como se eu estivesse no fundo
De minha garrafa vazia de Bourbon.