Surrealista

Múltiplo amor

Múltiplo amor

 

As ondas formam a matéria que se tornam duais.

O telescópio é verdadeiro e o microscópio também.

Pelo magnetismo do ato sexual organizam-se os chacras.

A matéria ao ser analisada de longe é onda; e a onda ao ser analisada de perto é matéria.

As uvas são azuis.

O homem é uma mistura de medo e prazer

Proteger a matéria e multiplicá-la. Proteger para sempre e multiplicá-la quando for solicitado.

Trabalhar para proteger; para multiplicar. O amor é mais que dois.

 

Múltiplo amor

Múltiplo amor

 

As ondas formam a matéria que se tornam duais.

O telescópio é verdadeiro e o microscópio também.

Pelo magnetismo do ato sexual organizam-se os chacras.

A matéria ao ser analisada de longe é onda; e a onda ao ser analisada de perto é matéria.

As uvas são azuis.

O homem é uma mistura de medo e prazer

Proteger a matéria e multiplicá-la. Proteger para sempre e multiplicá-la quando for solicitado.

Trabalhar para proteger; para multiplicar. O amor é mais que dois.

 

Deve Servir

Encosto com recompensa
Aberto sem recompensa
Relvas a correr com o vento
Sujo da terra em excremento
 
O Bicho da conta ao quadrado
Em árvore de planta de chá
Demasiado ocupado
No som do Um-dó-li-tá
 
Carrapato sentado
Nas raízes do relvado

UM PÁSSARO NA GAIOLA

 

UM PÁSSARO NA GAIOLA

Um pássaro preso,

Não têm ânimo para cantar.

Grilhões do inferno o prenderam,

Fez o desanimar;

Quando ele abre o bico,

Sente-se de fechar.

Uma pessoa também presa,

Não têm ânimo para falar;

Quando abre a boca,

Alguém manda fechar.

-"Fecha tua boca,

Não é hora de falar"!

Se o pássaro fosse solto,

Qual a palavra certa para o animar?

-"Canta! - Agora você está solto pode cantar"!

E se a pessoa fosse solta...

Qual seria a forma de a animar?

Casamento poético

"CASAMENTO POÉTICO"

Casei palavras
com sentimentos,
consentimento
do Amor que anseio.

Lancei o
laço
e obtive o enlace
do enleio,
que abraço.
Como lei.

Nasci poeta
e logo morri,
pois ri
antes de viver...

Renasci,
ao ousar
vir ver
dentro do meu ser,
o mar.

Casei
o oceano das emoções,
com as palavras
em Monções
de brisas perfumadas...

Eu cá sei
o que passei
para tornar tudo,
os nadas!...

Quadras de S.João

Sou manjerico de papel,
Mas se eu fosse o S.João
Não só seria o manjerico
Mas também seria balão
 
O manjerico é um amigo
E quem dera ao S. João
Ser a planta manjerico
Em semente de Verão
 
Sou manjerico arbustivo
Bicho-da-conta num mato
Dou folhas de manjerico
Na terra d´um carrapato
 
Manjericos em fileira
Fiesta nos cantos de um quintal

Paraíso

Paraíso

 

Amor - Rio

de corrente e raso -

De águas cristalinas,

por entre pedras preciosas,

flutuam flores perfumadas.

 

Indo a um mar onde as

ilhas e terras paradisíacas,

coexistem em harmonia.

 

Vem, entremos nesse rio,

e sigamos a sua direção 

e sentido naturais,

afim de alcançarmos

essas ilhas e terras:

Da eterna perfeição.

 

Sérgio Accioly

visitem meu blog: http://canto-e.blogspot.com.br/

 

Fugae (vôo)

Fugae (vôo)

 

Crescente pensamento

através do que é mortal,

efêmero, flutuante...

 

Abertura de asas e voando,

testemunhando palavras,

frases, orações...

 

Escrevo tudo em

regras gramaticais,

e, em seguida:

Eis poesia gratificante.

 

Sérgio Accioly

visitem meu blog: http://canto-e.blogspot.com.br/ 

Estou doente

Estou contaminado por cactos
Que me picam as raízes na terra
Contaminado por surreais factos
Em caminhos cansados da serra
 
Estou contaminado por aves
Pelo caracol de cornos ao sol
De músicas feitas em caves
Da cor amarela do ovo mole
 
Contaminado pelas japoneiras
De joaninhas que floram do chão
Pela luz das amendoeiras
Calor felpudo de um minhocão
 
Que sente no dedo as abelhas

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