Surrealista
Paraíso
Autor: Sérgio Da Costa... on Tuesday, 30 June 2015Paraíso
Amor - Rio
de corrente e raso -
De águas cristalinas,
por entre pedras preciosas,
flutuam flores perfumadas.
Indo a um mar onde as
ilhas e terras paradisíacas,
coexistem em harmonia.
Vem, entremos nesse rio,
e sigamos a sua direção
e sentido naturais,
afim de alcançarmos
essas ilhas e terras:
Da eterna perfeição.
Sérgio Accioly
visitem meu blog: http://canto-e.blogspot.com.br/
Fugae (vôo)
Autor: Sérgio Da Costa... on Monday, 22 June 2015Fugae (vôo)
Crescente pensamento
através do que é mortal,
efêmero, flutuante...
Abertura de asas e voando,
testemunhando palavras,
frases, orações...
Escrevo tudo em
regras gramaticais,
e, em seguida:
Eis poesia gratificante.
Sérgio Accioly
visitem meu blog: http://canto-e.blogspot.com.br/
Estou doente
Autor: Paulo Sousa on Wednesday, 17 June 2015Algo irá acontecer
Autor: Paulo Sousa on Wednesday, 3 June 2015Algo irá acontecer
No rastejar livre das minhas raízes sólidas
Do ar, um cócó de pássaro cai no ombro da minha folha
Esborrata-se todo no ramo e desce caminhos de voo
Algo terá que acontecer, algo irá acontecer
O galo que canta sempre cedo demais ou demasiado tarde
Sem metas e sem desafios, um galo livre de cantos
Nas veias do relvado ensopado de água
REALIDADE ALTERNATIVA
Autor: Gabriela Satori on Friday, 29 May 2015A Linguística faz do poeta um anjo desesperado, voraz a devorar limitados símbolos sem significado. E de repente, as palavras se tornam vivas, saltam sobre a tela ou saem do papel desesperadamente lindas ou ásperas a se deliciarem no ritmo alucinado do pensamento. Um poeta amador delineando um poema amável, uma poesia alada. Alguma vez você contemplou o universo completamente nu, jogado aos seus pés?
A Procissão
Autor: bento reis on Saturday, 16 May 2015Nascem petalas nas costas do tempo
gritos de cor queimam socalcos do chão
em piruetas de sonhos cala-se o lamento
murmurado nos passos lentos da procissão.
Os rostos escondidos sob o véu do medo
criam sombras bailarinas à luz das velas
olham os céus e pedem-Lhe segredo
erguem os corpos sobre o peso das mazelas
Misturam nas lagrimas as tintas da vida
e pedem por si e pelos outros que não estão
pedidos pequenos de esperança perdida
pisam sem pressa os socalcos do chão
Hoje não sei o que sinto...
Autor: Machado on Wednesday, 6 May 2015Palavras ao vento...
Hoje não sei o que sinto...
Hoje não sei o que sinto
Mas sei aquilo que não sinto...
Não sinto a alegria vibrar, em mim
Não sinto nem não, nem sim...
Apenas sinto cansaço.
E não é do teu abraço