Realidade
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 1 May 2020
Essa minha vida econômica de realidade
econômica também em palavras
perdida em qualquer momento mágico
da infância na vila Madalena ,
ofegante estou,por viver em tempo inimigo.
Essa minha vida econômica de realidade
econômica também em palavras
perdida em qualquer momento mágico
da infância na vila Madalena ,
ofegante estou,por viver em tempo inimigo.
LÁGRIMAS
Meu amor ,
Nesta embarcação antes do tamanho naufragio
Mas, antes do insensato fim
Jogo ao eterno mar das desilusões
uma garrafa, e dentro da mesma uma carta
com letras vivas ,eloquentes com a mesma intensidade que sempre
Te amei
As melhores guardadas por mim.
Não partirei triste
Não estarei acabado ,
Mas ,
Derramarei lágrimas sentidas por ti
E queria de algum modo
Poder te rever
Para dizer que nunca deixer de te amar
No triste adeus de um olhar.
Chorar essa ardente ausência
Assim pago ao tempo
Com minha ainda vã passagem
Por este templo de horrores.
Não existe um belo espetáculo,
Os bailarinos estão cansados para esta sessão.
O maior dos sentimentos dissolveu-se por minhas mãos
Sem força,
Andar e não continuar chorando,
Eu quase morro ,porque quase não vivo
Mas tudo pode acabar.
A esperança que envelhece e não morre,
Dor peregrina
A mesma sinceridade nefasta
Levará a cabo ,a sete palmos ,
Dor aparecida
A mesma que se vinga com singularidade absoluta.
Dor adulta
E mesmo na maioridade excomunga a
Luz prateada
As tentativas de alegria.
Dor sinistra ,
Decorre de grandeza desesperada
Na estrada que me encontro.
A dor traiçoeira daquela saudade
Ela parece, agora mesmo, dilacerar o peito
Deste lado
Nada parece ser tão engraçado,
Escuto risos, gargalhadas,
Tento olhar, mas os meus olhos não abrem,
Incapazes!
Que diferença faz toda essa minha revolta?
Sou tão pequeno diante do mundo,
Mas, não me leve a mal..
Apenas não me encaixo.
Estou sozinho
Em meio a penumbra,
Caminhando para a escuridão,
Mas, isso já não importa mais,
Os corações tornaram-se lúgubres,
importando-se com coisas banais!
Mas, que diferença faz?
Original composition in Portuguese-Brazil language “Solidão no atol”, tradition and edition English. Format edited in the Spanish, Portuguese-Brazil and English language, on the author's page Facebook. Due to lack of time the poems are no longer being versioned or rhymed, literal translation is being used. All rights reserved.