Tristeza

ADEUS

           ADEUS

Adeus palavra triste,

Triste de doer...

O tempo traz a cura;

Mas, não deixa te esquecer.

 

Quando me lembro de você,

Dá vontade de chorar...

Lembrando quando te conheci,

Da maneira gostosa de se amar.

 

Você se foi,

Mas eu não disse vai!

Espero que você volte;

Do meu pensamento tu não sai!

Vem! Meu bem!

Adeus não!

Vem alegrar meu coração...

 

 

Autora: Madalena Cordeiro...

 

Com os eus e a alma...

Deixei lá distante
Algures escondido
Um eu meu amigo.
E agora perdido,
Em luta constante
Sozinho e comigo
De tão escaldante
Sou só o restante
Dum grande castigo!
Solidão imensa! 
Que sofre e que pensa
Na guerra dos eus,
Sem sonhos dos teus,
Reparo e entendo 
Que nunca pretendo
Que os teus sejam meus.
Com os eus e a alma,
Que os une e acalma 
Vou vendo o abismo,
Não penso nem cismo,
Não paro, não quero!
Nem quero saber

Que dor é esta...

Que dor é esta latente,

Que me trespassa e amassa,

Que se instala e não me passa

E destrói de tão potente?

Em silêncio me estilhaça,

 Me desintegra e desgraça

Punindo- me tão duramente!

 E dói… e torna a doer!

Rasga-me a cada segundo

Deixando-me moribundo

Sem saber o que fazer!

De onde ela vem, eu não sei!

Não tem fonte definida,

Só sei que fica retida

Da forma que expressei!

Julgamento

Não me julgues ainda
sei que sou a condenação
de ser eu.
Deixa que o meu tempo,
o tempo que eu não mereço
me envelheça e me condene
por ti, por todos
e pelo tempo que me dás.
Sabemos os dois
dos abraços adiados
e o vazio dos afetos que invento
fica suspenso
entre memorias perdidas
no tempo que eu te peço agora!

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