sorriem as letras
frente
a extensão
da tela

sorry for the sort
sorteio
de fortuitas
palavras

não entregues
-ainda
a sua própria magia

Ao longo da vida temos momentos de azr e outros que andamos em busca do trevo da sorte.

resvalam-se
em formas foscas
formais
frontais
focais
os vestígios
de nossos antepassados
restituídos
a estufas provisórias

detem-se
em palavras parcas
poucas
postas
supostas
os sinais vitais
dessa temporada extinta
-flores atemporais
desse campo ileso

Habituado a ficar sozinho
Em segundo de tudo
Um falhado nato
Nada mais do que um rasto
De alguém passageiro
Que nunca importou
Espero morrer
Sem causar dor

Adeus

A beleza de uma árvore e e versatilidade do seu fruto.

meus vínculos
são com as orquídeas
informais

minha fecundidade
é solúvel
em gotas de orvalho

minha é
a esperança e o vagar
que percorre a aldeia

mas me acolho nela
--esta certeza futura

Apaziguar as estrelas
do antigo céu noturno
desobrigar estes coronéis das suas armaduras forjados em
guerreiros de gabinetes em suas espreguiçadeiras
o poder brutal das espadas reluzentes de suas cadeiras pau Brasil
as ameaças dos papéis imutáveis e das penas,
mas e da tinta a pior sentença,
acomodar os asteroides furiosos
contra um povo já moribundo
ainda não, mas parece o fim de tudo
preparação para o Armagedom
mas sempre temos temores apocalípticos?
ainda não, mas parece o fim do mundo