Meu porto gosto de ti poema de Maria Carmo Borges

Meu porto gosto de ti 
tens  beleza tens encanto
dentro da igreja da Sé
Eu a Deus rezo e canto
Tuas casas tão velhinhas
Fazem lembrar a mocidade
Eramos tão amigos
Havia alegria e humildade
 
Teu rio Douro é tão lindo
De noite iluminado
Companheiro das típicas casas 
Onde se canta o bom fado
Em desporto és  muito belo
Linda cor azul e branca
Quando jogas e ganhas

Ave Bondosa oração e musica de Maria Borges

Ave  Maria Bondosa
  tens o perfume de uma rosa
Jesus esta contigo o terco te rezamos
Com alegria te cantamos
por o teu amor eu mendigo
 
Santa maria  vem ao nosso encontro 
Nossa mãe tu és Mãe de todos nõs
O terço te rezamos e com fé te imploramos
 Que nunca nos deixes sõs
 
Porque és  nossa  Mãe e nos quees tanto bem
Livranos de todo o  mal com os meus olhos a sorrir
Eu te venho pedir salva o nosso Portugal

Adeus fados adeus guitarras

Adeus fado, adeus guitarras
Adeus fadistas amigos,
Eu vou deixar de cantar
Vou deixar o que mais gosto
Mas não posso continuar.
 
Porque já passei da idade
Porque não me fica bem.
Alguém me pensa travar...
Eles não pensam nem sabem
A vida que a gente tem
Quando começa a cantar.
 
E neste fado que eu canto,
Quero bem alto dizer
Neste tom tão magoado...

Fui pedir perdão a Deus POEMA DE MARIA CARMO

 
 
Fui pedir perdão a Deus
 
Sim, pelos pecados meus
E jurei não mais pecar.
Ajoelhei perante a cruz
Rezei, rezei a Jesus...
E depois pus-me a chorar.
 
Chorei tanto, tanto, tanto,
Que em lágrimas de pranto,
Para ali fiquei esquecida.
Até de mim senti pena
Por me sentir Madalena,
Madalena arrependida.
 
Ó meu Deus,
Ó meu Senhor

O dia da Mãe

 
Hoje é o dia
É o Dia da Mãe,
O dia mais bonito
Que toda a gente tem.
Hoje é o dia
É o dia lembrado
Por isso neste dia
Eu canto este fado
.
Hoje é o dia
Que aqui no meu país
Peço a todos os filhos
Que façam o que eu fiz:
Que se lembrem de sua Mãe querida
Que nos deu muito amor
Durante toda a vida.
 
Hoje é o dia
Que nunca esquecerei

O CHEFE POLÍTICO

O CHEFE POLÍTICO

 

De francas trancas o carniceiro

Mutilado por um mundo inteiro,

Não sabe de quê, … nem talvez porquê…

Talvez por si só…, quererá ele saber?

E quando o querem entender,

Finge que não sabe, ou não vê…

 

Que a humidade deslize,

Gotas que o frio cristalize,

Mil tormentos de cristal desfeitos,

Canta Maria Carmo musica e poema de sua autoria

 
 
Junto à ribeirinha grande
Vive um casal de velhinhos,
Tão felizes, tão contentes,
Vivem cheios de carinhos.
 
De manhã vão para o campo,
Buscar couves para o caldinho,
Depois dão comida ao gado
E vão à adega buscar o vinho.
 
Vão para a mesa comer o caldo
E beber o seu copinho,
E não falta lá no prato
Um pedaço de toucinho.
 
À tarde vão para o campo

Avida do imigrante poema de Maia Carmo

Meu amor quando partis-te
Fiquei cheia de saudades
Chorei ao ver –te partir 
Porque senti a fugir
A nossa felicidade.
 
Fiquei para aqui tão sozinha
Morrendo na solidão
Sabes lá como feriste
O meu pobre coração
 
Foi para ganhares a vida.
Que partiste, meu amor,
Para esse país distante
Mas eu não te quero mal.
Tu deixaste Portugal;
É a vida do emigrante.
 

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