Livro do Amor
Autor: Paulo Fernandes on Wednesday, 6 December 2017o cais sereno
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 6 December 2017inflamo a minha solidão quando pretendo reflorir os devaneios que me trespassam; ou quando a solicitude sacoleja o percurso das minhas opiniões; ou quando a misantropia me acalenta a liberdade.
Sonho e realidade
Autor: DiCello Poeta on Wednesday, 6 December 2017Silêncio
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 5 December 2017Adorar-te
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 5 December 2017Salgado
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 5 December 2017Bípede Bêbado
Autor: André Claro on Monday, 4 December 2017
O
Bar,
muitos
bípedes
adentraram.
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delesdelessairasaira
caminhandocaminhando
dedevezvezememquandoquando
comocomoumumquadrúpedequadrúpede..
não subiria uma escada se conseguisse chegar a casa
Talvez pisasse em falso, tropicasse no degrau maior no meio do mundo.
Faltas
Autor: Macedo Martins on Monday, 4 December 2017Ocidente
Autor: Macedo Martins on Monday, 4 December 2017
Quando do Ocidente o Sol se levanta
a água do mar que regressa à terra traz os que aí morreram
a água que dos rios que volta para o mar, devolve os que aqui faleceram
a água que dos rios que volta para o mar, devolve os que aqui faleceram
e eu sei aquilo que a água recorda,
conheço por isso todos os males do mundo
nem eu nem ela podemos ignorar o passado...
e todo ele é maléfico, digno de nunca ter acontecido
os outros, dos metais aos animais, protegem-se encerrando as portas da perceção.
existindo como Josef K. ou Winston Smith até ao fim
conheço por isso todos os males do mundo
nem eu nem ela podemos ignorar o passado...
e todo ele é maléfico, digno de nunca ter acontecido
os outros, dos metais aos animais, protegem-se encerrando as portas da perceção.
existindo como Josef K. ou Winston Smith até ao fim