O teu nome

O teu nome

Porque gosto do abrigo das árvores da noite digo o teu nome… sinto que o som da minha voz me queima os lábios. Liberto-o com o vento para que a lua nos abrace, para que os teus cabelos dancem, para que eu viva dentro de ti e tudo aconteça enquanto digo o teu nome.

MS

1:20

 

22/11/2017

 

Poema de Calma e Poema de Raiva

Olhando-me agora
Como uma peça airosa,
Com cheiro de tulipas, não de rosas.

Oh, parece a Bossa nossa!

Olhando-me onde mesmo?
Nalgum espelho que se esconde?
E outra: não importa também
Se flores, rosa, tulipa, não temos,
Nada.
Só é curioso o que traz essa fragrância
Que me faz espreguiçar de tanta paz.

Mas sei bem onde me vendo estou,
Fingindo o filósofo na encruzilhada
Entre a esquina do teu repouso
Com a rua da minha calma.

Olhando-me agora
Como uma peça desairosa,
Com cheiro de tulipas, não de rosas.

Ah, para, nossa!

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