Acróstico
Autor: Ana Duarte on Sunday, 19 November 2017
Luís é o seu nome!
Único!
Irreverente! Nada lhe importa...
Sorridente? Tem os seus dias...
Naquela pequena cidade de Sarepta
Elias na porta de uma viúva apareceu
Com fome pediu agua e pediu pão
Ela tinha um punhado de graveto nas mãos
Para preparar o alimento para ela e o filho seu
Era tudo o que eles tinham era a ultima refeição
Mas a viúva com muita fé acreditava
Que Elias era um homem de Deus
O alimento ela então preparou
Mas primeiramente Elias ela alimentou
O alimento ela então preparou
Mas primeiramente Elias ela alimentou
Um pouco de azeite e farinha
as palavras florescem quando intento aprofundá-las através dos ínvios desejos que elas transportam ao executar os seus bailados nas cercanias da solidão.
O verbo que se vive
É particípio do que nos move.
Até a conjugação de vida
Que se duvida
Do modo de outros homens,
Não se determina só pelo tempo,
Também por suas vozes.
E o que é mais importante
Para as pessoas singulares ou pluralistas
Do que a felicidade?
E para não ser muito adjetivo
Ou sindético, a felicidade plena
É aquela entranhada até os ossos.
E estranha-se quando a tristeza,
Que tem nada de subordinada,
Salta adversativa aos nossos olhos,
Não acha meio de partir,
Fica sintaticamente inamovível