Amigo especial:
Autor: Ana Duarte on Sunday, 5 November 2017Fidelidade no Amor
Autor: Paulo Fernandes on Sunday, 5 November 2017Fidelidade no Amor
É a bondade que faz formosa
A alma diviniza e transfigura
É a bondade rosa da ternura
Que perfuma com perfume rosa.
Teu ser angelical de luz bondosa,
Vertes em ti a mais subtil doçura,
Celeste, límpida frescura,
Um encanto uma paz maravilhosa.
Posso enfrentar contigo os vampirismos
Na suave, na doce claridade,
Consolo de amor dessa bondade
Os corruptos e mórbidos abismos
Guardado a sete chaves!
Autor: Ana Duarte on Saturday, 4 November 2017A Beleza e os Encantos da Lagoa
Autor: Paulo Fernandes on Saturday, 4 November 2017A Beleza e os Encantos da Lagoa
Lagoa, agua límpida de longe
Todos querem conhecer
O azul da sua água
Coisa linda de se ver
Por ser misteriosa
Para os índios é sagrada.
No lugar é conhecida
Como “Lagoa Encantada”
Ao lado uma caverna
De um escuro profundo
Nosso povo acredita
Num portal para outro mundo.
Se é lenda ou verdade
Ninguém tem certeza
O encanto da lagoa
Pode ser sua beleza.
Silenciosamente
Autor: Paulo Fernandes on Saturday, 4 November 2017Sem Olhar, Sem o Olhar
Autor: André Claro on Friday, 3 November 2017
Queria ver o que está
Cá atrás desse escuro denso
De minha cegueira,
Não me iludir ao sentir
O que me trouxerem,
E enxergar o que não vejo
Sem querer certeza.
Tatear sem a luz,
Desbravar o caminho,
Pisar um passo de cada vez
Para não chegar apenas
Àquilo que o mundo vê de mim.
Quantas vezes, olhei sem ver.
Vi o que não escutei.
Mas agora, sem espelhos,
Sou olhos de mim mesmo,
Reflexo de ninguém.
Pedro Homem de Mello
Autor: Hugo Silva on Friday, 3 November 2017Estou Voltando Pra Minha Terra
Autor: Antonio Carlos Ramos on Friday, 3 November 2017Estou voltando pra minha terra
De longe, já vejo as serras.
No meio tem um ribeirão
Que eu pescava lambari
Lá tem uma mata verde enfeitada
Onde os passarinhos cantavam
Ela ainda existe e ainda esta ali
Neste recanto morava a felicidade
Um dia parti, e fui morar na cidade.
Senti saudade e estou de volta aqui
Na entrada vejo a porteira caída
A velha estrada esta esquecida
Por ali já não passa mais ninguém
Na varanda vejo o meu pai sozinho
Um cachorro vem me encontrar no caminho