Os Tombos da Alma Minha

Tomei um tombo e caí de joelhos.
Levantei sem ninguém me ajudar,
Alertaram que não era mal do corpo.

Não demorou e me dobrei de novo,
E demorei mais para levantar,
Pois meus joelhos ainda estavam ralados.

Curei meus joelhos, mas
Esqueci-me de curar
Também a alma minha.

Caí novamente e não ralei os joelhos.
A alma minha é que
Precisava ser socorrida.

Neguei ajuda mais uma vez
E nunca mais caí.
Apenas os outros, derrubei.
 

Vida e Tempo

Vida e Tempo
 
O tempo não é música onde pode voltar e começar a ouvir o inicio.
É permanente. Que aconteceu não pode ser mudado depois.
E não vejo razão para tentar mudar.
O que foi feito parecia certo, mesmo que tenhamos errado, aprendemos alguma coisa.
Se as vezes quisessem mudar o passado e pudéssemos fazer, não sairíamos do lugar, não evoluiríamos e nunca conheceríamos o futuro.
Se passado fosse bom, seria presente.

palavras

Quantas palavras poderão manter os significados quando as pessoas perderem os sentidos?

 

Quantas mais são as visões?

Palavras que sozinhas se ergueram!

Poderão, todos os erros ser reunidos?

Manter,

Os momentos são feitos a escrever!

Significados:

Quando os toques são desajeitados!

As sensações?

Pessoas a tudo sentirem!

Perderem,

Os gostos que pelo meio ficaram:

Sentidos!

 

Quantas são as sensações?

Palavras que não se ergueram!

Apenas erros reunidos:

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