Os Tombos da Alma Minha

Tomei um tombo e caí de joelhos.
Levantei sem ninguém me ajudar,
Alertaram que não era mal do corpo.

Não demorou e me dobrei de novo,
E demorei mais para levantar,
Pois meus joelhos ainda estavam ralados.

Curei meus joelhos, mas
Esqueci-me de curar
Também a alma minha.

Caí novamente e não ralei os joelhos.
A alma minha é que
Precisava ser socorrida.

Neguei ajuda mais uma vez
E nunca mais caí.
Apenas os outros, derrubei.
 

Vida e Tempo

Vida e Tempo
 
O tempo não é música onde pode voltar e começar a ouvir o inicio.
É permanente. Que aconteceu não pode ser mudado depois.
E não vejo razão para tentar mudar.
O que foi feito parecia certo, mesmo que tenhamos errado, aprendemos alguma coisa.
Se as vezes quisessem mudar o passado e pudéssemos fazer, não sairíamos do lugar, não evoluiríamos e nunca conheceríamos o futuro.
Se passado fosse bom, seria presente.

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