Sonho com vorazes sensações
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 5 October 2017Acordei... despertei
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 5 October 2017Digitação
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 5 October 2017Apenas escrevendo
Autor: Maria Helena Co... on Thursday, 5 October 2017Na desmedida ânsia desta escrita
Me traduzo sem pudor,
Regurgitando a minha angústia
Abençoando os meus amores
E exorcizando os meus desamores,
Vertendo invisíveis lágrimas
Que perdi na dor de nunca me encontrar.
E eternamente me procuro,
Pintalgando o meu pensamento
De cor infinda de esperança,
Numa folha de papel de serenidade inundada
E que revejo numa bucólica e vibrante árvore,
Delicadamente me aplainando
E com ternura me transparecendo,
Massageando a alma
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 5 October 2017Singela oferta
Autor: Maria Helena Co... on Thursday, 5 October 2017Em ti revejo o meu lado breu,
Asas sentidas e de mim arrancadas
Com golpes desferidos no sentir do meu ser
E tu jamais me encontrarás
Pois o viver na mundana surdez sem horizonte
Abarca a tua alma que inocentemente ignora,
Este embaraçoso sentir jamais vivido,
Por um pedaço desta minha alma
Que ansiosa por desvendar
Este estranho viver que revolve o meu ser
E neste tempo revivido sem limite,
Apaga em mim todo o sentir deste fugaz sonho
Somente poemar
Autor: Maria Helena Co... on Thursday, 5 October 2017E assim me encontro e desencontro
Suavemente o teu olhar tocando
Que me penetra e confunde,
Aquele olhar que jamais encontrei
No mais profundo do meu ser.
E nele arde em mim o singelo fogo
Que da terra ferozmente brota
Com trevas de esperança anunciado
E exalado num profundo grito de agonia,
E que em mim divinamente aterroriza
Nesta desmedida ânsia de viver,
E me seduz e fingidamente me abraça,
Acalentando com ternura todo o meu ser.
Esfusiante liberdade
Autor: Maria Helena Co... on Thursday, 5 October 2017
Numa noite de luar as estrelas disseram-me
Um dia os homens sonharão,
Com essa tão desmedida liberdade
Que o meu coração sempre albergou
E o vento trouxe-me uma canção
Que não a sabendo de cor cantei,
E uma alegria imensa
Brotou do caminho que percorro,
E o rosto dos homens sombreou
Com cores de púrpura incandescente,
E esta liberdade que as minhas vísceras carregam
Alegremente o céu coloriu
Com sonhos desencontrados e pássaros errantes.
Clichés
Autor: Duarte Almeida Jorge on Thursday, 5 October 2017O sol brilha para quem vê além das nuvens.
A chuva não molha aqueles que a sentem.
A lua reflete a luz de quem a namora.
O que o mar leva devolve em saudade.
Não há tempo sem clichés,
Nem tempo para isso.