Não é na epiderme...
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 19 September 2017Os Ventos Rudes
Autor: André Claro on Tuesday, 19 September 2017O vento acabou,
Os lenços que sobraram,
Foi de quem não chorou
Quando o vento soprou.
Um sopro que me trouxe
Um bater diferente
Em meu coração,
Que ora falha,
Ora pede clemência.
Depois do vento,
Falta-me ar,
Falta-me vida,
Falta minh’alma opulenta.
O vento se fora.
Se ventar, será um novo vento,
Não aquele mesmo,
Que te trouxe e levou embora.
Ou seja: um outro vento,
Que me fará dispensar tudo,
Até mesmo lenços.
Beijei-te com volúpia
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 19 September 2017Mudança
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 19 September 2017o cais sereno
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 19 September 2017as minhas palavras debatem-se em transações perenes quando as irrigo com o ácido que extravasa dos dias: são palavras reveladas em versos que florejam na memória antes de estamparem a minha alma.
O MEU CORPO
Autor: Madalena on Tuesday, 19 September 2017O MEU CORPO
Quando o meu corpo era uma fonte de vida,
Você não o quis.
Quando em minhas entranhas feminina,
Jorrava mel puro, não fabricado por abelhas;
Era uma fonte que havia em mim...
Você recusou, não quis, não quis saber,
Nem descobrir meu querer.
Agora a fonte de mel secou.
Se eu quiser mel, tenho que comprar.
Um mel falsificado, não é pelo meu corpo fabricado.
Então não vale a pena fazer este sacrifício por você.
Usar um mel artificial...
Para apimentar a noite de casal, também artificial.
Trem De Ferro
Autor: Antonio Carlos Ramos on Monday, 18 September 2017Trem de ferro
Tem muitas historias pra contar
Eu e ela você levava para passear
Com você visitamos muitos lugares
Contemplamos verdes matas
Fontes de agua pura e lindas cascatas
Lindo jardim de flores coloridas
Que encantavam os nossos olhares
Cenas que marcaram nossas vidas
No caminho nos mostrava a natureza
As paisagens cheias de infinita beleza
A onde ouvimos belos pássaros a cantar
Enchendo de alegria nossos corações
Passamos por belas pontes e lindo rios