Castelo Sobre Areia

Um dia eu sonhei

Que um lindo castelo eu construía

E o tempo foi passando

Vi meus sonhos se realizando

E ao ver meu castelo em pé

Eu chorei de alegria

E os caminhos do Senhor

Eu deixei para trás

Os planos dele para minha vida

Eu já não lembrava mais

Nesse castelo vivi sempre sozinho

E dentro dele existia um vazio

Nas noites escuras eu sentia frio

Minha companhia era a solidão

Foi quando um forte vendaval começou

As chuvas caíram e o meu castelo desabou

Noite chuvosa

Nesta noite tão chuvosa
modorra, não consigo dormir,
gotas em minha janela,
minha mente a flutuar.
 
Dentre meus passados momentos
como vultos a relembrar,
risos, amores, segredos,
as paixões torna a encontrar.
 
Sorrisos belos,
extasiantes,
onde hão de estar?
 
Oh, quanto eu pagaria
para ao menos por um segundo,
novamente a estes sorrisos,
meus olhos admirar.
 
Nesta noite tão chuvosa,

Clamor do coração

Dentro dessa escuridão
que habita meu peito,
meu coração clama,
clama por ajuda, por amor.
 
Onde está?
... de olhos vendados,
clama ao desconhecido.
 
Perdido
num belo sorriso,
clama por ajuda,
meu coração dividido.
 
Deixe-me lhe contar segredos,
nesta solidão,
em ais.
 
Sob tantos pecados,
entre tantos amores,
só, me condenei.
 
Onde está?
Incessante,

Lutei pela verdade

Eu sei que lutei,
Lutei pela verdade.
Para a ver restabelecida,
Neste mundo de falsidade.
 
Eu sei que lutei,
Sou dos poucos, sim.
Mas nem por isso deixarei,
De o fazer até ao fim.
 
Lutei em dias de sol,
Até em dias de tempestade.
Eu sei que lutei,
Sangrei pela verdade.
 
Do alto contemplei,
O meu corpo no chão.
Lutei pela verdade,

sombra

Será que é das sombras que surgirá o reflexo, delimitando o sujeito?

 

Será perfeito?

Que, no seu jeito complexo,

É pequeno, deslumbrando,

Das réstias do que poderá:

Sombras sem efeito!

Que, assim, vão enganando!

Surgirá,

O verso em longo trecho:

Reflexo,

Delimitando!

O contorno de um homem, demarcando:

Sujeito.

 

Será complexo?

É reflexo,

Deslumbrando!

Surgirá?

Das sombras poderá?

Que sujeito?

Enganando!

Delimitando,

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