rumores essenciais
Autor: António Tê Santos on Sunday, 20 August 2017tergiverso sobre as labaredas da rebelião quando vasculho a mocidade; ou quando demudo o pranto das alegorias que coleiam pelos ramais do sofrimento.
tergiverso sobre as labaredas da rebelião quando vasculho a mocidade; ou quando demudo o pranto das alegorias que coleiam pelos ramais do sofrimento.
Da debruçada janela
Sobre a encosta de uma serra
de jeito mais mistico que romântico,
Sinto o pulsar da terra
Banhada pelo mar do Atlântico.
Ouvem se os pardais
Ao cair do sol,
Recordando a hora de recolher,
E alimentando a alma faminta
Daquilo que mais lhe dá prazer.
E o breu q a muitos assusta
É o mesmo que a outros conquista.
Minha doce e próspera Sintra
Que a mim tanto vicia.
Será que somos feitos de apenas meros momentos ou de efémeros feitos?
Será de palavras às dezenas?
Que tomamos como sustentos?
Somos cheios de defeitos,
De significados sinceros!
Apenas!
Meros?
Momentos!
Ou vidas cheias?
De histórias a meias!
Efémeros?
Feitos!
Será sustentos?
Momentos?
Que efémeros!
De sinceros?
Apenas,
Ou cheias?
Meros?
Defeitos
às dezenas!
Somos feitos!
Depois de muito tempo
Resolvi voltar para o meu lar
Quando eu cheguei na calçada
Notei que estava tudo mudado
No portão não havia ninguém a me esperar
No jardim as flores estão morrendo
Não ha mais rosas vermelhas e amarelas
Que você tanto gostava
O nosso jardim esta abandonado
Já não esta mais sobe os seus cuidados
Tentei abrir o portão
Mas a fechadura você trocou
Também e outro o numero do seu celular
Porque contigo não consigo falar
Mais o numero da nossa casa
Tá falando do que?
--- Mas olha o daquele como é enorme.
===/ Olha só o daquela ali como é lindo.
--- O daquele ali é super elegante.
===/ Mas o daquela ali é muito bem feito.
**** Mas do que é que vocês estão falando?
++++ Nada não, é só para quem lê subjetivo.
++++ E não seja maldoso, estamos falando do caráter.
as palavras são como tentáculos capturando aquilo que incendeiam quando as suas lamúrias reproduzem alvoroços que transportam o alívio duma conquista.
Quando acordei pela manhã
Um novo dia começava nascer
O cantar dos passarinhos anunciava
A chegada de um lindo amanhecer
Olhei através da janela
O sol entre os montes começava aparecer
Ergui os olhos para o céu
E comecei agradecer
Agradecer por mais um lindo dia
E estar ali para contemplar
Pela mansa brisa do amanhã
Que veio me acompanhar
E um rio de água cristalina
Que corre dia e noite sem parar
O ar que respiro o vento que não vejo
Mas sinto o meu rosto tocar