rumores essenciais
Autor: António Tê Santos on Monday, 26 June 2017as alegorias introduzem relatos conspícuos que se prolongam pelo umbral do sofrimento transportando os fardos assinalados pela razão.
as alegorias introduzem relatos conspícuos que se prolongam pelo umbral do sofrimento transportando os fardos assinalados pela razão.
O GRITO DE MADALENA
Eu dei um grito, na casa do Severino.
Nasceu quatorze meninos.
Até lá na igreja bateram o sino...
Alguém disse:- Eles são filhos do destino.
Eu dei um grito, na casa do Seu José.
Quero ver como é que é!
Se vai ser firme a sua fé...
É só José. Não é Zé Mané.
Eu dei um grito, na casa do Seu Joaquim.
Aí, foi difícil pra mim.
Ele soltou os cachorros, Totó e Quindim.
Pensei que era o meu fim.
E, para finalizar, eu vou parar de gritar.
a minha massa pode amolecer, mas não é de desistir; Vou Continuar!
A vida é tanto:dura, crescer, sorrir, avançar!
Minha história:
Massa!
Pode não ter uma glória,
Amolecer!
Mas é assim que se passa,
Não temos sempre que esperar,
é de momentos que fazemos a memória,
De quem fui e agora do que sou:
Desistir!?
Vou?
Continuar!
A massa:
História!
Pode avançar!
Amolecer!
Mas passa!
Não esperar!
é memória
Sou!
Vou
continuar!
talvez terá a sua beleza, mesmo sendo só repetição, fica ideia marcada!
talvez foi o desenhador e sua veia!
Terá feita uma volta bem desenhada?
A história torna-se recordação,
sua presença não fica-se pela decoração,
Beleza!
Mesmo parecendo que é de uma outra leveza,
Sendo então mais um caminho!
Só ferro, pedra e alinho:
Repetição?
Fica a obra feita estrada,
Ideia,
Marcada!
Talvez desenhada,
A decoração,
Beleza!
Veia
Mesmo repetição,