Somos amantes
Autor: DiCello Poeta on Sunday, 18 June 2017É neste teu sexo pulsante
Que eu me torno teu amante
É neste teu sexo pulsante
Que eu me torno teu amante
os menestréis ressuscitam a esperança quando cantam poemas de amor, mas as querelas repercutem-se e a existência clama pela banal monotonia para que se escrevam trovas acerbas que encolham os salmos ou os incluam num clássico existir.
as metáforas jazem nos pedestais da agonia urdindo contundências perenes: ribomba a má-sorte progredindo nos terreiros onde reclamam as criaturas: os seus protestos admoestam as ladainhas e suspendem as ilusões.
Leio-te com as papilas da minha língua
deslizo ela pelas linhas... pelas curvas do teu ser
São gemidos que ecoam ...
embriago-me nesta entrega lasciva...
Verde, ecologicamente correto
sejamos todos... preservemos nossos ambientes
Nâo se escreve mais com tanta excentricidade
nem mesmo com este formalismo, estamos em tempos
em um momento de liberalismo poético
onde se escreve sobre amores, paixões e suas banalidades