Fluem palavras...
Autor: DiCello Poeta on Friday, 19 May 2017Esvaem-se com volúpia
aqueles desejos que alucinam
Esvaem-se com volúpia
aqueles desejos que alucinam
Nem mais fechar os olhos
pois eu sei de cor, as nuânces
as curvas do teu ser, sim
Fico imaginado, fantasiando seus olhos,
a sua boca devorando a minha
Quero sim, a plenitude
a solitude de estar contigo
num abraço sentir você
Por favor, não me toque
estou sensível demais
as palavras fluem numa cadência que entope os sortilégios da morte quando relatam intentos que fixam singularidades: elas transportam dizeres copiosos com a missão de afirmarem os atalhos do renascimento.