poços

somos sempre poços de virtude

ninguém o pode negar!

grandes fontes de plenitude,

como lagos do tamanho do mar,

temos sempre a melhor atitude

nada temos a desculpar,

venha a nós a nossa solicitude,

estamos aqui é para trabalhar!

FERNANDO PESSOA

FERNANDO PESSOA

Pessoa, já diz tudo.

É uma pessoa inesquessível,

que em nossos textos será lembrado

com muito carinho.

Fernando Pessoa é um poeta que nasceu em Lisboa.

O que sabemos é que, sem dúvidas...  

É uma belissíma pessoa!

Eu trilho só alguns dos seus passos,

pois os passos de Fernando Pessoa são muitos

e talvez, não conseguiria acompanhá-los.

Mas, as instruções, a sabedoria com que

trilhamos por ele, já é gratificante.

 

Madalena Cordeiro

Página 4 do meu livro

No quarto mês

Melhor eu parecia,

Mas precisava de alegria,

Para o dia que amanhecia,

Para o sol que aparecia,

Quando a lua se escondia,

Muita paz eu merecia,

Enquanto eu sofria,

Muita lágrima caia,

E nada acontecia,

Até que um dia,

Ventos de calmaria,

Na minha vida assopraria,

E na nova realidade eu vivia,

Mas, com a esperança que me pertencia,

Renascia! Sabia que conseguiria.

Página 3 do meu livro

No terceiro mês

Me via morrendo,

Estava padecendo,

Minhas forças perdendo,

Ficava remoendo,

Mas, precisava continuar vivendo,

Devagar fui me contendo,

Fui aceitando,

Na verdade, acostumando,

Lentamente caminhando,

A família me cobrando,

E eu só chorando,

Fui me levantando,

Sempre me esforçando,

E Deus me abençoando,

Sempre no comando.

Solange Pansieri

Página 2 do meu livro

No segundo mês

Ainda não comia,

Tentava e não conseguia,

A saudade me consumia,

Nossa ...que agonia,

Um pesadelo parecia,

E acordar , eu queria,

Dessa grande melancolia,

Muito mal eu me sentia,

No escuro vivia,

Ninguém ouvia,

E no fim do dia,

A tristeza me perseguia,

Era o que parecia,

Nem trabalhar , eu ia,

E aos poucos...eu morria.

Solange Pansieri

página 1 do meu livro

No primeiro mês

Eu só chorava,

Com nada me importava,

Nem computador ligava,

Nada me consolava,

Nem mesmo o sol brilhava,

E a estrela não iluminava,

Eu não me alimentava,

Em nada acreditava,

O tormento me abalava,

Só no fim...eu pensava,

E não acreditava,

Que aqui, não mais estava.

Solange Pansieri

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