Maria Graciete da Silva e Sousa "Do Sonho à Realidade"
Autor: admin on Thursday, 27 April 2017"O Rumor do Silêncio" de Maria Fernanda Rocha
Autor: admin on Thursday, 27 April 2017Maria Fernanda Rocha "O Rumor do Silêncio"
Autor: admin on Thursday, 27 April 2017voa janela fora!
Autor: Emanuel Mourão on Thursday, 27 April 2017como pequeno pássaro
abro a janela e liberto-te,
serás livre nesse arvoredo
aliás: liberto-me!
voa, rápido num disparo,
exorto-te
não! Despeço-me.
serei mais leve sem esse medo!
símbolos
Autor: Emanuel Mourão on Thursday, 27 April 2017Simples símbolos surpreendentes
Instigam a compreensões
Marcam outras tantas definições
Balizam indevidamente todas as mentes
Obrigando a seguir alheias tentações
Libertam por vezes apreensões,
Oprimidas em traços eloquentes
Significando tudo o que temos nos corações,
letra redondinha
Autor: Emanuel Mourão on Thursday, 27 April 2017as palavras aparecem asim: redondas
quase por acaso,
não interessa o sentido,
desde que não as escondas,
ninguém aliás, pois não o faço
gosto apenas de ouvido,
para quê rimas hediondas
quando o génio é escasso
e o tempo vai-se perdido?
primavera
Autor: Emanuel Mourão on Thursday, 27 April 2017Parece chegar toda triunfante,
Rompendo nuvens que pareciam espessas,
Impondo todas as suas cores,
Mescla de paleta estimulante:
Adágio de aromas, flores e coisas dessas,
Vendaval de novos e antigos amores
Escrita sem ponta de desafiante,
Rimas espelhando as pressas,
Alegada ausência de valores!
ganha um novo sentido
Autor: Emanuel Mourão on Thursday, 27 April 2017depois de chover molhado,
como se houvesse outra forma!
tudo ganha outro sentido:
mais brilhante
o mundo da chuva não se faz rogado,
toma-lhe o brilho e o cheiro e se transforma,
como se esperasse pelo que foi chovido!
apesar de hesitante
mas não espera, logo já foi: passado,
talvez noutro dia a chuva volte a ser norma,
pois o sol por vezes faz-se esquecido!
esconde-se expectante.
em mode algarvie
Autor: Emanuel Mourão on Thursday, 27 April 2017beq' me parecia que ia chover
os ossos ganiam fête um cão!
mechas! Tempe marafado
Eu na dou com o frio de dentes bater,
que jêtes, nunca mais é verão?
chega deste ar molhado!