Helena e o boi Bravo

HELENA E O BOI BRAVO

Era uma vez, uma menina chamada Helena, muito esperta.

Ela saía pelas manhãs a colher flores, frutos e se encantava ao ver as joaninhas.

Helena, era estudiosa e sempre a melhor da sala de aula. Ela brincava com todos os coleguinhas, quando alguém brigava, sempre Helena dava um jeito de acalmar a turma.

Os professores convidaram-na para ser líder de sala.

DECLÍNIO

DECLÍNIO

(Parei! Lentamente levantou a cabeça e murmurou; ela morreu, deixa-me estar, que esta vida não é tua…..)

O tempo consumiu o filtro da inocência,
Num cenário de coloridas amarguras,
Roído na turbulência da precoce idade.

A vida desarrumou a sua existência.
Ironiza, diz-se modelo de fotos e pinturas.
Triste e ingente vive da mendicidade.

(Olhei para a tralha! Atabalhoadamente justificou; foi o vício que arrastou a minha casa para a rua…..)

A NUDEZ DAS PALAVRAS

Palavras…
embalagem dos pensamentos
sem perfumes ou laços elaborados.

Assim as prefiro,
no esplendor da sua nudez.
Assim me apaixono pela singeleza do encontro das letras
que lentamente transformo em melodias e afectos.

Assim as ofereço,
para que as possam vestir
de acordo com o sentir da noite,
do dia
ou da madrugada.

Este o meu desejo.

Que a ternura fale mais alto
e que as adornem de sorrisos,
carícias e doces caminhadas
ao encontro das marés.

©Graça Costa

Pages