UM TRAJETO PENETRANTE

são páginas cruéis as que celebram a lucidez entrando pelos aquedutos da impostura.

 

a liberdade numa gaiola urbana é um chamariz que escarnece ou incendeia.

 

a ilibação de trovas que acendem o espírito com palavras calejadas.

 

o que sobeja da solidão tem aspetos que se adulteram no patim estrídulo dos usos.

 

a magia de quem mora do outro lado do espelho desobedecendo à sinalização.

Helena e o boi Bravo

HELENA E O BOI BRAVO

Era uma vez, uma menina chamada Helena, muito esperta.

Ela saía pelas manhãs a colher flores, frutos e se encantava ao ver as joaninhas.

Helena, era estudiosa e sempre a melhor da sala de aula. Ela brincava com todos os coleguinhas, quando alguém brigava, sempre Helena dava um jeito de acalmar a turma.

Os professores convidaram-na para ser líder de sala.

DECLÍNIO

DECLÍNIO

(Parei! Lentamente levantou a cabeça e murmurou; ela morreu, deixa-me estar, que esta vida não é tua…..)

O tempo consumiu o filtro da inocência,
Num cenário de coloridas amarguras,
Roído na turbulência da precoce idade.

A vida desarrumou a sua existência.
Ironiza, diz-se modelo de fotos e pinturas.
Triste e ingente vive da mendicidade.

(Olhei para a tralha! Atabalhoadamente justificou; foi o vício que arrastou a minha casa para a rua…..)

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