A MÁGICA COMPOSTURA
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 8 February 2017as arremetidas impunes esclarecem as vertigens contemporâneas.
injeto a mocidade por cima dos recados que a tristificam.
transformo a obstinação no investimento que destampa as agruras.
os homens aprenderam a segmentar os reveses pungentes.
troquei as qualidades globais por um compasso emocional.
Viver só contigo
Autor: Adriano Rodrigu... on Wednesday, 8 February 2017A letra da canção perfeita
Os lábios doce como mel
Chego a perder a cabeça
Coloriu até meu céu.
Adequadamente, equivalente a todo meu amor
Eu te dou, todo meu carinho e amor.
Uma sensação, a liberdade de poder te falar: te amo.
poder me declarar, toda vez que você sorrir
É com você que quero me divertir.
Bate a saudade e eu te ligar
Quando atender eu vou falar:
"Onde é que eu posso te encontrar?"
No nosso cantinho em seu lugar
Escondindinho sem ninguém para atrapalhar...
Nada me excita mais...
Autor: DiCello Poeta on Tuesday, 7 February 2017a admirável metamorfose
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 7 February 2017singro no canto transferindo as utopias para o lugar onde as ideias se especializam; onde se materializa a agudeza que sobrevive no plano da hombridade.
ORDENAÇÕES POÉTICAS
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 7 February 2017as paixões estendem-se por malignos veios de artifícios.
a obscenidade adeja sobre os escombros das comiserações.
recresce a ilusão quando a sabedoria tem pegadas de candura.
os provimentos do raciocínio jazem em sacos desprezados.
estou no centro duma felpuda miragem que agasalha o bem-estar.
A noite vai chegar suave
Autor: DiCello Poeta on Monday, 6 February 2017Um fim, dentre tantos recomeços
Autor: DiCello Poeta on Monday, 6 February 2017As pessoas
Autor: Duarte Almeida Jorge on Monday, 6 February 2017As pessoas são diferentes,
As pessoas são aquilo que são quando estão conosco.
As pessoas são ainda mais aquilo que são quando não estão,
As pessoas são diferentes.
São diferentes na impressão, São diferentes na comparação.
As pessoas são aquilo que não mostram, o que não dizem, o que não fazem.
As pessoas são autocarros de passagem que levam diferentes rotas,
Mas partilham o destino.
As pessoas são pessoas, ninguém é de ninguém.
Nem a mim mesmo me pertenco.
As pessoas são estranhas pois são estranhas a elas mesmas.
A TOADA MARGINAL
Autor: António Tê Santos on Monday, 6 February 2017a víbora é entronizada no matagal da solidão.
as palavras buscam o oásis nunca encontrado da comiseração.
as palavras que repulso estão no forno da angústia gerando versos fundamentais.
a sincronia das palavras com os compromissos que enriquecem os sermões.
a transumância das palavras faz-se por lugares estéreis ou depauperados.