Pouca coisa
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 27 October 2016Ativismo Sedentario I
Autor: Miguel Pombo Videira on Thursday, 27 October 2016
In, Ativismo Sedentário - 0,49 Poemas sobre Revolução
Mentes pouco cientes do que se passa á sua volta.
Opiniões latentes variam
á medida do que mais convém.
Praguejam que são impotentes
mas não levantam o cu para votar,
não assumem os seus ópios,
materializam os seus hobbies.
Conheces o conceito de lobbies?
Quero a minha cara em bandeiras de Cheers Guevarazzzzzz
Autor: Miguel Pombo Videira on Thursday, 27 October 2016
In, Ativismo Sedentário - 0,49 Poemas sobre Revolução
Percebo pouco de politiquices, confundem-me designações de direitas e esquerdas.
Não queria, mas não deixo de pensar nesses conceitos bem simples e á vista,
como badamerdas.
Tenho medo de ver o levantar do pano.
Que atrás do véu vermelho estão os engravatadinhos enjoados.
Tão lá bem do alto da sua existência, que vêm os nossos pensamentos como esquizitices?
É ver, serrir e acenar... corta-me o ar
Autor: Miguel Pombo Videira on Thursday, 27 October 2016
In, Ativismo Sedentário - 0,49 Poemas sobre Revolução
Aparento ser mais um sem rumo.
A lucidez em mim sempre perdura, o tempo desvaneceu-se em fumo.
Horários trocados e mobilidade de uma escultura.
Explosões e mais implosões só de ideias, o fumo sai cada vez mais pelos ouvidos...
Um quê de rebeldia, amor-próprio e vou praticando a postura.
Retrospetiva dum futuro machão
Autor: Miguel Pombo Videira on Thursday, 27 October 201620 anos mas sem um quartro
Autor: Miguel Pombo Videira on Thursday, 27 October 2016A MINHA VÓ
Autor: Madalena on Thursday, 27 October 2016A MINHA VÓ
A minha vó, montou na bicicleta,
E correu em linha reta;
Da Bahia ao Ceará.
A minha vó, não lavou nem sovaco,
Com catinga de macaco
E inhaca de gambá.
A minha vó, chegou muito cansada,
De tanta pedalada,
Tão suada de dar dó,
A minha vó, é muito assanhada,
Ela não perde uma balada,
É cachaça no gogó.
A minha vó, é muito engraçada,
Ela faz pra criançada,
armadilha de cipó.
A meninada fica toda amarrada,
Minha vó dá gargalhada,
É TEMPO...
Autor: Paula Pimentel on Wednesday, 26 October 2016O tempo não espera, nem se atrasa,
Não circunda, nem olha para trás,
Não se deixa importunar por nada,
Nem sequer por um pássaro que feriu sua asa.
O tempo é cego, é louco,
Deixa de lado quem fica,
Não quer saber de quem pára,
Nem sequer de quem amou pouco.
O tempo não é triste nem contente,
É apenas algo que corre, que não espera nem e atrasa,
É apenas o tempo, que não se importuna por nada,
É apenas o tempo, não sente.