As Almas

Quantas almas em mim eu tive

Que poderiam dar-me as respostas

Almas maduras, velhas, novas

Todas elas me viraram costas

 

Foram vendidas à Santa Fé

Trocadas por um punhado de feijão

Malagueta, sangue, café

Tudo coisas sem religião

 

Viveram em mim uns anos

Depois cresceram e endoideceram

Partiram antes dos meus planos

Bateram asas, desapareceram...

 

Deixaram restos da sua ida

Como se algum dia fossem voltar

Deixaram a minha vontade despida

Um Lindo País

(Para o meu querido povo, que sempre me apoiou)

A quem sabe do que falo
É dedicada esta quadra
A partir de agora não me calo
Nem que me levem para a esquadra
 

 

Portugal, tão pequenino
Mas tão cheio de grandezas
Onde quem luta pela vida
Vive a vida com miudezas

Portugal, de vista curta,
Procura a sua salvação
Mas a doença não tem cura
E ainda nos rouba o pão

CONTOS DE OUTRORA HISTÓRIAS DE HOJE

CONTOS DE OUTRORA HISTÓRIAS DE HOJE Caros amigos, recentemente em Agosto foi lançado o meu último livro “CONTOS DE OUTRORA HISTÓRIAS DE HOJE”. Era uma vez! Assim começam alguns contos de outrora, decantados na imaginação do narrador. Quatro contos de outrora; “Os anjos também tocam”, “O velho soldado de Lagos”, “Réquiem para um anjo” e “Um bocado de infância”. Histórias de hoje! Algumas são bem duras e cruéis. Onde a incerteza é mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento.Três histórias; “Histórias de amigos”, “A harmonia do tempo” e “A poetisa das areias”.

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