ENLEIO

                                                           ENLEIO
Deixa amor
Beijar teus olhos tristonhos
Amados e rútilos 
Sírios cor de mel…
Deixa que desbrave
Teus mais ignotos sonhos,
E esculpi-los em marfim     
Com um cinzel.
E quando do teu rosto
Dúbio magoado
Lentos brotarem
Dúlcidos prantos
Será ainda meu gesto Imaculado
Que irá secá-los
Como em mim secara tantos.

Búzios, 07 de setembro de 2000.

Se me calo, consinto

Com o que não concordo.

Portanto detesto o fardo.

 

Coragem não tem

Escondo-me, me abrigo

Dentro do meu mundo...

 

Se não te vejo

Tento não encontrar

Uma forma de estar perto

 

Fujo da luz que te ilumina

Que me causa desespero e dor

Estou indo embora agora.

 

 

 

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