Palavras
Autor: Diana Santos on Monday, 30 May 2016Palavras...
Palavras...
Minha alma de poeta Procura um mundo Que não me inquieto... Minha alma de poeta Margeia nuances Que aproximam Eloquencias e cadencias Navega nas ondas errantes Das emoções que enlevam E elevam Que ora trazem um sorriso Com uma lágrima no canto Dos olhos escondida... Ora me direcionam Para todos os lugares... Ora para lugar nenhum Sem um ponto de partida Aproxima-se de instintos Trazendo todas as cores Sensíveis labirintos Do que sinto...
Por ti, para ti, permanentemente,
Vivo… sofro… amo.
Sempre pensando em ti, continuamente,
Caminho ao teu lado, com o mesmo ânimo.
Guru do nada,
Mestre de ninguém,
Sobriedade embriagada,
Tragédia engraçada,
Sabedoria que não sei.
Quando o não é sim,
Quando sofrer se torna um vício
Começo pelo fim,
A meio de te ter aqui.
.Acabo sem um inicío.
Um dia que eu me vá embora,
Não chorem com saudade.
A minha poesia é uma história,
Que carrego na memória,
E não quero mais contar.
Estou cansado, o meu corpo deitado, gasto,
A minha alma quer liberdade.
O meu coração mal-tratado ameaça deixar-me,
Parar de bater, e desligar-se.
Do topo deste prédio,
Só preciso de um passo.
Gratuito remédio,
Para terminar com o tédio,
Que me prende neste espaço.
Falta-me a coragem,
De saber que vais sofrer.
voltejam querelas sobre os mastros das tentações a caminho de poentes que nós fotografamos para ostentar ao mundo as sobras dum repasto cruel (a fímbria da vida é soprada por grandes mistérios, a corda que nos agarra impede-nos de perecer...).
há narrativas que são como sereias cantando num hospital ou têm a agitação tormentosa daqueles que perguntam por si ao descobrirem-se num deserto coletivo; são um mealheiro de paródias frívolas que respondem pelo nome de eloquência.