TU
Autor: IsabelMoraisRib... on Monday, 23 May 2016Vieste inteiro para mim
Num lindo dia de sol
Com o coração quente para amar.
Vieste livre como o vento
Numa fresca tarde
Com o brilho de um diamante por lapidar.
Vieste inteiro para mim
Num lindo dia de sol
Com o coração quente para amar.
Vieste livre como o vento
Numa fresca tarde
Com o brilho de um diamante por lapidar.
Quando eu vejo seus olhos já esqueço quem sou Você traz a lembrança do passado não vivido A saudade ainda em meu viver de tudo que calamos na alma E a cada palavra dita, a vontade ainda não saciada O beijo nunca dado, o momento ideal que jamais aconteceu O amor mais sincero e o mais puro também Aquilo que de tão intenso não tivemos coragem de tentar O sonho tão belo, a beleza pueril que está em minha memória Quando avisto seus olhos, é como se parte de m
Perdes a noite em mim no meu abraço que é teu... Deixas o sorriso ficar, noite dentro, repousando no meu peito... Esse sorriso que me beija como se tivesse lábios... que os tem, claro! Lábios que beijam os meus beijando minha alma primeiro.
Sim, sou eu…
Sou eu que nada sou!
Sou eu, o destino é meu,
Sou eu a quem tudo dou.
há trombas d'água investindo nas tubagens adjacentes aos caminhos abandonados onde as palavras resultam dum ócio glorificado quando as pautas chilram cantigas e o vento as leva para as serranias da agudeza.
foi a escassez de prazer que me pôs a nadar contra o vento no oceano da monotonia; foram os castos dizeres a perturbarem-me com adivinhações engendradas por uma confraria de heréticos: foi quando a alma endureceu.
catapulto mensagens sobre as funestas lembranças que me fazem progredir retomando a leitura de opúsculos que me baratinam a consciência: é o mistério prensado na banheira onde eu lavo os remorsos; é a sideração dum trambolho emocional que se conta em muitas palavras.
coloco-me na antevidência duma jornada que se concebe incendiando o matagal onde se escondem alguns escritores talentosos: nas suas obras há filamentos da própria cultura esticados num apego constante à clivagem e à fantasmagoria.
as metáforas jazem nos pedestais da agonia urdindo contundências; ribomba a má-sorte progredindo nos terreiros onde reclamam as criaturas: os seus protestos admoestam as ladainhas e suspendem as ilusões.