O poeta
Autor: Duarte Almeida Jorge on Tuesday, 8 March 2016Eu era um poema tão bonito,
Com o seu inicío, o seu fim.
Tanta poesia que ao ser lido,
O leitor se via em mim.
Viver é alegria,
A poesia é tão triste.
Onde a vida é harmonia,
O poeta não existe.
Depois de escrever,
Ele já partiu.
Vive sem saber,
Que nunca existiu.
A vida é memória,
Sem uma não está completa.
A poesia não tem história,
Só a história do poeta.
Aenimar
Autor: Ricardo Folhento on Monday, 7 March 2016Sentimentos em bonecos que dançam ao luar,
Inertes, paradoxos que todos sabem
No tempo, uma vida, esperar...
Uma luta, uma chama a auxiliar
O que, em sangue, fora familiar.
O progresso de vida sucumbe aos meus desejos...
Penetra-me a bondade e o senso;
Voam palavras e faladores beijos
Na minha mente, diálogos que penso!
Observações
Autor: Ricardo Folhento on Monday, 7 March 2016Gélida observação que penetra no escuro...
Inferências que testemunham a loucura,
Ambicionam e putrificam o puro,
Mas sem este existir, com ele, a cura.
Os sentimentos óbvios e representados
Dia-a-dia; incompreenções que, decerto
Verdade ou mentira, caminham para perto;
Pela sincronia dos corpos...
Pelo posicionamento humano perante o sentimento...
Qual corpo não será uma marioneta do sentimento?!
Simplesmente afetados pelo semelhante,
Condenando a sorrisos e à tristeza.
E depois...o adeus
Autor: Frederico De Castro on Monday, 7 March 2016Sem esquecer
Autor: DiCello Poeta on Monday, 7 March 2016Desabafo
Autor: Duarte Almeida Jorge on Sunday, 6 March 2016Sou um homem sozinho,
Sobrevivo abandonado.
Levaram-me o amor,
Deixaram-me a saudade!
Nada me incomoda, já nada me fascina,
Espanto a vista de quem me olha,
No dia em que a luz não ilumina,
No dia em que a chuva já não molha.
Vou-me embora para outro sitío,
Um sítio longe daqui.
Quanto mais longe estou,
Menos te sinto em mim.
Musa inspiradora
Autor: DiCello Poeta on Sunday, 6 March 2016És
Autor: Milena Dias on Sunday, 6 March 2016És
És só sombra do que quiseras ser.
Luz baça e fria de estrela distante.
Fogo, sem chama rubra e flamejante
Que sopro gelado impediu de arder.
És a flor sem cor...que o sol não quis ver.
Sem amplo espaço para o horizonte,
Sem água mais pura de uma outra fonte.
És flor fechada...sem o querer ser.
És mar sem marés, sem águas de prata.
Não quisera a lua nelas s'espelhar
P'ra que fosse ela somente a brilhar.
És vida ! que a ti te fora tão grata !
Descanso no Outono
Autor: Rhodys de Rodri... on Saturday, 5 March 2016O silêncio tomou-me por horas.
E coloquei a ponta dos pés na água morna.
Assim demorei.
Aos poucos, o ritmo da monotonia foi criando passos,
Usando os meus,
Em direção qualquer.
Por horas estive sonhando,
Um sonho tão profundo,
Que apenas lúcido conseguiria vislumbrar.
Em meu sonho, algo sussurrava
Um mistério tão profundo