Sorriso
Autor: Duarte Almeida Jorge on Thursday, 19 November 2015Volta atrás,
Devolve o que levaste.
Que eu hei-de ser capaz,
De desaprender o que me ensinaste.
Quero o que tinha,
Nem que seja o sorriso.
Quando sorria,
Mesmo sem motivo.
Volta atrás,
Devolve o que levaste.
Que eu hei-de ser capaz,
De desaprender o que me ensinaste.
Quero o que tinha,
Nem que seja o sorriso.
Quando sorria,
Mesmo sem motivo.
Convenceste-me a dançar,
Foste a única que aceitei.
Só te queria abraçar,
Sem ninguém reparar,
Foi por isso que dancei.
O candeeiro da minha cómoda,
Ilumina o meu diário.
De uma alma nómada,
Com coração sedentário.
Insanos
Como a mente que acerca o pensamento vão,
Que não consegue livrar-se de tal...
São tormentos, são prisões!
É estrada longa, some o fim na neblina inconsciente.
Nessa viagem
O meu irmão mora em mim,
Fala comigo sem me falar.
Abraço-o sem estar aqui,
Faz-me rir, faz-me chorar.
Se calhar tu não sabes,
Mas foste tu que me salvaste.
Que eu não acredito em milagres,
Mas a verdade é que mudaste.
Se ela não vem,
Está para vir.
Se vem,
Está a demorar.
Eu não sei se vou conseguir,
Mas sei que vou tentar.
Se eu não vou,
Acabo por ir,
Se vou,
Demorei demasiado.
Sei que vou conseguir,
Sentir-me bem por ter tentado.