Sede do PODER
Autor: Machado on Tuesday, 10 November 2015Quando a sede do poder
Se torna quase aposta,
Não nos vamos surpreender,
Por ter que aturar o Costa.
NÃO VÁS AINDA
Autor: Lurdes Rebelo on Tuesday, 10 November 2015UM MINUTO
Autor: Madalena on Tuesday, 10 November 2015UM MINUTO
Um minuto de silêncio,
vale por mil dias.
O silêncio e a sabedoria são casados e
gera filhos quando estão com saúde.
A sabedoria e a prudência são irmãs,
Onde está uma, também está a outra.
Há momentos que boca fechada...
Não entra mosquito!
Autora: Madalena Cordeiro...
Aves
Autor: Max Freitas on Tuesday, 10 November 20151) Voam as aves das manhãs boreais,
Voam fugidias dos tempos temporais,
Vão inexatas por vales e montanhas
Por onde só a tristeza as acompanha.
Oh pequenas aves de promessas fáceis
Cabe ao destino dos seus dias padecer
E tão apavorado o seu futuro,
Pobre de ti destinada a morrer
Deixe que as bravas asas te carreguem
Pra onde apenas litorais te enxerguem
E te definam perfeita criação
De merecer é a sua condição
Musicanto
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 10 November 2015SOLETRO SEMPRE
Autor: IsabelMoraisRib... on Monday, 9 November 2015Soletro esta minha inquietude
No nevoeiro da redonda terra
Entre a insensatez dos espinhos
Rosas que perfuram a carne branda
Pálpebras exaltadas no corpo
Devastação do fogo nas madrugadas
Há uma gestação feita de medo
No sangue derramado das palavras
Pétalas de mentira nas lágrimas de sangue
Delírio dos olhos nas palavras impróprias
Cobertas estão as portas na falácia da morte
Sepultura feita de ouro no vicio, na voz
Nas pétalas das rosas cruas de um quadro
GUARDADOR DE SONHOS
Autor: IsabelMoraisRib... on Monday, 9 November 2015Estou cansada de agradar de aceitar de negar
Já chorei no deserto para repousar os olhos
Lágrimas caídas no arenoso já seco terreno
Em novelos de lá deitei os brancos cabelos
Abri o corpo nas searas quentes perdidas
Adormeci a sombra nos ramos dos chuopos
Acordei sacudida de gotículas da leve chuva
Molhei a minha alma nos frescos orvalhos
Ardi no forno de lenha entre a fornalha de pão
Recolhi-me nas asas das pétalas de rosas
Quantas vezes quis eu dormir ao relento