Ainda existem blues

(...)revelem-se todas as
 
porções de eternidade
 
na posse dos tempos
 
cantem-me todos os
 
Divinos momentos em
 
hinos acalentando ondas
 
de oceanidade perfeita
 
e multiplicarei tuas praias longínquas
 
com marés de afagos sitiados
 
na fartura da graciosidade
 
onde não mais mora a tristeza
 

E o resto...é esquecimento

Regressarei ali
 
onde o tempo sepultou
 
minhas ilusões
 
procurando na impaciência
 
que os ventos perfumam
 
o odor mascarado de longínquos
 
beijos quando agendámos
 
no mesmo dia aquele
 
cardume de abraços que ficaram
 
estáticos
 
afogando-nos nesse mar sazonal
 
ancorado na dor silente

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