Insegurança

Insegurança

Vejo-me como um coelho
Fugindo de tudo e de todos
Sempre vigiando.

Sinto-me às vezes como um bebê
Desprotegida sem o útero pra me guardar
Como se sempre fosse um impasse.

Vejo-me perdida na vida
Com muitas ilusões e poucos sonhos
Pouco confiante e iludida.

Perco-me nos pensamentos
Sempre pensando na sua imagem
Que é a razão dos meus tormentos.

Joana Amorim

Se fosse possível

Se fosse possível

Se fosse possível dar-te tudo que eu tenho
Entregaria de vez sem lamentar
Sem culpa, sem medo.

Se necessário fosse sacrificar-me
Faria sem em nada pensar
Para tê-lo aqui sempre.

Se nada fosse possível
Guardar-te-ia para sempre em meu coração
Até esquecer essa separação cruel.

Se são os meus carinhos
Que fazem seus momentos de felicidade
Volto para ti para que possa tê-los.

Joana Amorim

Pages